Comecei o dia a assistir a um documentário, introduzido pelo seu autor, o Professor Gaudêncio Frigotto, sociólogo brasileiro, e ao qual se seguiu uma pequena sessão de esclarecimento em que eu, entusiasticamente, participei.
O documentário visou as dificuldades do acesso ao ensino e o desemprego dos jovens na realidade brasileira. Vários jovens foram entrevistados e, entre eles, estava um militante do Movimento dos Sem Terra (MST).
Estas criaturas, que levam uma vida itinerante, estão a uns escassos 10% no que à escolaridade diz respeito, daqueles que vivem nas cidades!
O seu espírito lutador inspirou-me e, no calor da discussão, saí de lá certa que mudar é possível; que o poder está em todos nós e não nas mãos dos políticos ou mesmo dos média; que são as bases que mandam se quiserem porque se entenderem parar não há nada para ninguém. Saí de lá crente que o poder, o verdadeiro poder, está na instrução; na educação; na cultura. Que cabe aos professores levantarem o rabo das cadeiras e irem ao encontro de tantos jovens que nem sabem que querem aprender, e de lhes ensinar a autonomia; de os incentivar à criatividade; de os motivar para a iniciativa. Saí de lá a acreditar que o tempo do emprego acabou; mais cedo ou mais tarde temos de mudar a nossa mentalidade porque não vai haver emprego para todos. Não nos podemos deixar ficar sentados à espera que chova. Temos de nos mexer e há muita coisa para fazer; e pode fazer-se muita coisa.
Quando cheguei a casa e acendi a televisão, todo o calor da crença se foi esmorecendo à medida que as notícias se sucediam no ecrã; fui deixando descair os ombros, não sei se de cansaço se de desânimo, e todo o mundo, de repente, me pareceu caótico…
O documentário visou as dificuldades do acesso ao ensino e o desemprego dos jovens na realidade brasileira. Vários jovens foram entrevistados e, entre eles, estava um militante do Movimento dos Sem Terra (MST).
Estas criaturas, que levam uma vida itinerante, estão a uns escassos 10% no que à escolaridade diz respeito, daqueles que vivem nas cidades!
O seu espírito lutador inspirou-me e, no calor da discussão, saí de lá certa que mudar é possível; que o poder está em todos nós e não nas mãos dos políticos ou mesmo dos média; que são as bases que mandam se quiserem porque se entenderem parar não há nada para ninguém. Saí de lá crente que o poder, o verdadeiro poder, está na instrução; na educação; na cultura. Que cabe aos professores levantarem o rabo das cadeiras e irem ao encontro de tantos jovens que nem sabem que querem aprender, e de lhes ensinar a autonomia; de os incentivar à criatividade; de os motivar para a iniciativa. Saí de lá a acreditar que o tempo do emprego acabou; mais cedo ou mais tarde temos de mudar a nossa mentalidade porque não vai haver emprego para todos. Não nos podemos deixar ficar sentados à espera que chova. Temos de nos mexer e há muita coisa para fazer; e pode fazer-se muita coisa.
Quando cheguei a casa e acendi a televisão, todo o calor da crença se foi esmorecendo à medida que as notícias se sucediam no ecrã; fui deixando descair os ombros, não sei se de cansaço se de desânimo, e todo o mundo, de repente, me pareceu caótico…
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