Que me perdoem todas aquelas e
aqueles que decidem passar pela vida sem deixar descendência mas aquela sem ela
é pouco. É muito pouco. Pouco de tudo. De alegrias, de
preocupações, de orgulhos, de realizações, de felicidades extremas e medos disparatados,
de frustrações e ansiedades, de amor incondicional, de saudades imensas quando
partem, porque têm de partir.
Faz hoje 28 anos que dei à luz o meu filho
mais novo e não o tenho aqui para o abraçar. Tenho pena. Mas não tanta quanta
teria se aqui o tivesse e o sentisse frustrado, triste, sem saber o que fazer
da vida porque era mais ou menos assim que ele andava quando o fazia por cá.
Hoje, no dia dos seus 28 anos, está por
Londres, a trabalhar. E eu vejo-o de vez em quando, nas reportagens que faz, e
encho-me de orgulho porque o meu filho, que faz hoje 28 anos, encontrou o seu
caminho e é feliz.
1 comentário:
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~ Como a compreendo, AC!
~~ Parabéns a ambos. ~~
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~~~~~~ Beijinhos.~~~~~~
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