...pergunto a mim mesma como seria a humanidade se em vez de penalizarmos os erros, educacionalmente falando, valorizássemos o que está correcto.
Assim do tipo - Isto não está mal, mas para ficar mesmo bem só precisa de mais umas coisinhas.
Às vezes pergunto-me, Como estaríamos? Onde estaríamos? Quantas almas já desistiram por não acreditarem ser capazes?
Há dias recebi um mail jocoso em que se criticava este tipo de procedimento que alguns iluminados defendem hoje em dia. O problema é que a penalização do erro está de tal forma entranhada em nós que, não só tememos o caos se deixarmos de o fazer como, na maioria dos casos, nem sequer somos capazes. Afinal foi o que nos fizeram a nós. Como é que seremos capazes de nos abstrair disso e passar a fazer de forma diferente? Mas, e se tivesse sido sempre assim? desde o princípio, nas escolas? Será que seríamos hoje uma sociedade mais humana? mais evoluída? mais sábia? mais confiante? mais produtiva? mais útil?
Afinal de contas a penalização do erro é sempre uma crítica negativa. De facto, temos aprendido e ensinado pela negativa. Já pensaram na força que é precisa para superar esse negativismo? Já pensaram nas compensações que é preciso ter, daqueles que nos são próximos e acreditam em nós, para que possamos continuar a acreditar que somos capazes? Quem foi que inventou esta forma de educar?! Quem é que teve esta ideia brilhante? Alguém tomado pela inveja? pelo medo? ou simplesmente pela maldade?
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