Às
vezes abandono-me.
Por
tristeza ou por preguiça, um abandono de mim como quem deixa o pó apoderar-se
da casa para depois ter o prazer de a ver limpa.
Às
vezes abandono-me sem pensar se vou ter força para me renovar, sem calcular o
limite desse meu abandono, e como mal, durmo mal, rejeito-me prazeres
fechando-me ao mundo só para ter o derradeiro prazer de me ver renovar, como as
águias, como a fénix, acreditando que todos estes abandonos me protegerão do
tempo que passa.
3 comentários:
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~ Também ando numa fase assim,
depois de ter ultrapassado uma grande angústia...
~~~ Grande abraço. ~~~
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E, na minha modesta opinião,diria que todos de um modo geral passamos por esses abandonos,e,mais ainda, que eles acontecem por necessidade de nos renovarmos.
Logo,concluo que o melhor é esperarmos que eles desapareçam sem os valorizarmos demasiado,e,pouco depois,tudo volta ao normal!!!
Bom recomeço.
Gina
Há que tempos que não sabia de si Gina :)Muito obrigada pelo seu comentário e pelos seus votos. Um beijinho
Majo, espero, sinceramente, que a sua fase também passe rapidamente.
Um beijinho
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