Há alturas em que chego a pensar que sofro de alguma incapacidade de equilíbrio. A minha vida parece estender-se por fases. Tal como o ano que se divide em estações, existem para mim os Verões despreocupados; os Outonos trabalhosos; os Invernos depressivos e as Primaveras esperançosas, como se não houvesse a mínima possibilidade de as ir misturando e alternando afazeres, se não num só dia, pelo menos durante a semana.
Ninguém pode viver só para isto, ou só para aquilo. Tem de haver capacidade para ir temperando o dia-a-dia com uns pózinhos disto e outros daquilo. Eu não a tenho! E como não a tenho, dou comigo a ter saudades dos amigos, para quem deixei de ter tempo; da família, que me parece fugir por entre os dedos; da música, que só vou ouvindo no meio do trânsito; das notícias, que vou apanhando aqui e ali e que me deixam sempre com esta sensação de andar a anhar; das saídas; dos restaurantes; do cinema e do teatro sem os quais, convenhamos, isto deixa de ter graça!
Mas como a necessidade aguça o engenho, quem sabe não arranjo destreza suficiente para dar conta de tudo… e assim como assim já falta pouco para as férias…
Ninguém pode viver só para isto, ou só para aquilo. Tem de haver capacidade para ir temperando o dia-a-dia com uns pózinhos disto e outros daquilo. Eu não a tenho! E como não a tenho, dou comigo a ter saudades dos amigos, para quem deixei de ter tempo; da família, que me parece fugir por entre os dedos; da música, que só vou ouvindo no meio do trânsito; das notícias, que vou apanhando aqui e ali e que me deixam sempre com esta sensação de andar a anhar; das saídas; dos restaurantes; do cinema e do teatro sem os quais, convenhamos, isto deixa de ter graça!
Mas como a necessidade aguça o engenho, quem sabe não arranjo destreza suficiente para dar conta de tudo… e assim como assim já falta pouco para as férias…
Entretanto perdi de vista o canito. Pode ser que alguma alma caridosa o tenha recolhido...
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