Renunciei ao amor. Não ao amor em sentido lato, evidentemente, mas àquele particular – ao amor de um homem, seja ele quem for. Renunciei e não é de hoje ainda que só hoje me tenha apercebido disso. Fui, ao longo dos anos, construindo uma barreira que se interpõe entre mim e um outro qualquer. Foram talvez as muitas desilusões, ou talvez a minha incapacidade de não me iludir. O certo é que renunciei.
Ou isso ou a triste realidade de olhar em volta e não encontrar ninguém que valha a pena.
Ou isso ou a triste realidade de olhar em volta e não encontrar ninguém que valha a pena.
3 comentários:
Quando menos esperares, num virar da esquina vai aparecer um "Antígono" :):):)
Na minha opinião (que vale o que cada um quiser) mais vale renunciar que viver iludida ou numa busca incessante... Até porque quem renuncia pode ser "desrenunciar"!
Entendo-te. Sinceramente, e por mim falando, acho que é mais a ausência de situações que valham a pena, do que qualquer incapacidade nossa. Companhia só para aquecer pés, é que não. E viva os sacos de água quente :):)
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