Anda por aí a circular uma petição para a redução dos salários da classe política – Ministros; deputados…
A ideia que eu tenho, aquilo que me escandaliza, não são os salários da classe política que tanto quanto sei, e sei muito pouco, nem sequer se equiparam àqueles de outros países. Tenho até por mim, e posso estar muito enganada, que a nossa classe política não é das mais bem pagas o que pode favorecer, e favorece, a corrupção.
Aquilo que me escandaliza são as reformas milionárias dos gestores que, após saída da classe política, encontram poleiros em Empresas Públicas por onde passam quase sem deixarem rasto ou chegarem sequer a aquecer cadeiras, apenas e só para encherem os bolsos. Isso sim, escandaliza-me.
Portanto, quando circular por aí uma petição contra os salários obscenos dos gestores públicos e contra as reformas e indemnizações absolutamente escandalosas, eu assino.
Quando circular por aí uma petição a exigir que aqueles que usufruem de salários impensáveis, como por exemplo os jogadores de futebol, sejam taxados na justa medida para que os desgraçados, que são a maioria que realmente trabalha, possam pagar menos e usufruir das mesmas regalias, eu assino.
Quando circular por aí uma petição que tire dos que têm realmente muito, para distribuir pelos que têm realmente pouco, eu assino.
Não espero, e nem concordo, que todos ganhemos o mesmo. Os salários, para serem justos, têm de ser diferenciados, já que os cargos também o são, bem como as responsabilidades. O que não posso aceitar é este abismo, este fosso que alguém cava, cada vez mais fundo, e que acabará por nos engolir a todos se não nos levantarmos a tempo.
É que não são os poucos que ganham muito que puxam esta carroça. São os muitos que ganham pouco que o fazem. E, atenção, cada vez estão mais fraquinhos…
A ideia que eu tenho, aquilo que me escandaliza, não são os salários da classe política que tanto quanto sei, e sei muito pouco, nem sequer se equiparam àqueles de outros países. Tenho até por mim, e posso estar muito enganada, que a nossa classe política não é das mais bem pagas o que pode favorecer, e favorece, a corrupção.
Aquilo que me escandaliza são as reformas milionárias dos gestores que, após saída da classe política, encontram poleiros em Empresas Públicas por onde passam quase sem deixarem rasto ou chegarem sequer a aquecer cadeiras, apenas e só para encherem os bolsos. Isso sim, escandaliza-me.
Portanto, quando circular por aí uma petição contra os salários obscenos dos gestores públicos e contra as reformas e indemnizações absolutamente escandalosas, eu assino.
Quando circular por aí uma petição a exigir que aqueles que usufruem de salários impensáveis, como por exemplo os jogadores de futebol, sejam taxados na justa medida para que os desgraçados, que são a maioria que realmente trabalha, possam pagar menos e usufruir das mesmas regalias, eu assino.
Quando circular por aí uma petição que tire dos que têm realmente muito, para distribuir pelos que têm realmente pouco, eu assino.
Não espero, e nem concordo, que todos ganhemos o mesmo. Os salários, para serem justos, têm de ser diferenciados, já que os cargos também o são, bem como as responsabilidades. O que não posso aceitar é este abismo, este fosso que alguém cava, cada vez mais fundo, e que acabará por nos engolir a todos se não nos levantarmos a tempo.
É que não são os poucos que ganham muito que puxam esta carroça. São os muitos que ganham pouco que o fazem. E, atenção, cada vez estão mais fraquinhos…
3 comentários:
Toda a razão Antígona. Toda a razão...
O princípio é tão simples que até dói vê-lo tão pouco aplicado... Trabalhas muito, tens responsabilidades, ganhas bem - mas és responsabilizado e tens de trabalhar! Aí quem ganha bem nunca é responsável por nada (então as pontes caem por causa da chuva!) e anda a pular de poleiro público em poleiro público, acumulando ordenados, funções que não cumprem e reformas chorudas. É muito triste.
Envidemos todos os esforços no hoje, no amor, na essencia que nos persegue, como tu. Bem hajas. Bom fim de semana!
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