quinta-feira, 25 de março de 2010

Decidam-se...

Diz um spot publicitário ao BES, mais ou menos isto:
- Olá fofinha, vamos casar?
- Fofinha?! Casar?! Mas o senhor conhece-me de algum lado?!!
- Não. Mas isso não interessa. Casar traz muitas vantagens! O BES…. (e por aí fora…)
Isto não é bem uma transcrição – não sei se o termo é «fofinha» ou outra coisa qualquer, o que interessa aqui é a ideia.
Uma vez que esta ideia do casamento como um contrato financeiramente vantajoso para as partes envolvidas não é nova, de resto o que se pode considerar realmente nova é a ideia do casamento por amor (os nossos tetravós achá-la-iam, no mínimo, idiota), eu diria que estamos a andar para trás.
E eu que estava convencida que tínhamos evoluído! Com certeza contagiada pelo tempo em que cresci e em que se propagandeava o amor!...
Afinal, ao que parece, isso não interessa para nada. Mas então, se de um contrato se trata, a que propósito veio toda aquela polémica dos casamentos homossexuais?!!! Um contrato é um contrato, caramba! De resto eu até sugeriria que se acabasse com o termo «casamento» e se passasse a designar este «acordo» a dois, como – Sociedade. Uma Sociedade de Responsabilidade Partilhada – S.R.P.

4 comentários:

CF disse...

Lol :):)

Goldfish disse...

Excelente denominação, SRP. E de acordo com os objectivos de cada par (o termo casal também teria de cair) poderia ser SRP Limitada ou Ilimitada... Perfeito!

Sputnick disse...

Bem, isto do casar por interesse já vem dos tempos da realeza, por isso, se não somos reais, sejamos realistas :)

Anónimo disse...

Acordo de União Estável.
Tantos vivem assim... E olha que se dizem felizes!