Faz hoje 30 anos que nasceu o meu primeiro filho.
Alguns dias antes sonhei que tinha tido uma menina e que se chamava Diana. Acordei a meio da noite com a convicção que estava uma menina para nascer.
Quando dei entrada na maternidade, fi-lo por imposição médica e não pela vontade de nascer da criança que teimava em manter-se, confortavelmente, dentro de mim. Puseram-me a soro e foi só ao fim de três dias e três balões, na madrugada da terceira noite, que o bebé decidiu que era a hora de sair.
Inexperiente nestas lides de parir um filho (eu sei que é uma expressão algo crua., talvez por isso eu goste dela), achei que não havia no mundo dores maiores do que aquelas e, no meu absoluto silêncio, feito de inspira expira, convenci-me que só podia ser um rapaz… enganei-me. O sonho estava certo e assim que ela nasceu, olhei-a e disse em voz alta – é a Diana. O médico que me assistia parou o que estava a fazer e perguntou – É quem?! - E eu repeti – É a Diana.
E a Diana, senhora da sua vontade desde sempre, faz hoje 30 anos e é uma mulher linda que, como todos nós, sabe mais o que não quer do que o que quer e, por vezes, deixando-se levar por essa indecisão do querer, pensa ser dela o defeito quando é essa a única forma que temos de ir traçando caminhos – afastando o que não se quer.
Para ela, que o mundo se abra a tudo o que tem para dar, que é tanto. Que os seus escritos ecoem aqui e mais além, pelo planeta que cada vez é mais pequeno; que a alegria lhe bata à porta todos os dias e que não desista se for de manhã e a encontrar algo sisuda. Ela acorda sempre assim, é coisa de somenos importância. Que a prosperidade seja sua companheira e, acima de tudo, que o amor a tome nos seus braços, que ela o abrace também e que assim fiquem, bem juntinhos, até ao fim dos tempos, para que a sua alma encontre, então, o seu estado de graça.
Parabéns minha muito muito muito querida. Qualquer coisa estarei sempre aqui, tu sabes, mesmo que já cá não ande. As mães têm destas coisas, caminham connosco até ao fim.
Alguns dias antes sonhei que tinha tido uma menina e que se chamava Diana. Acordei a meio da noite com a convicção que estava uma menina para nascer.
Quando dei entrada na maternidade, fi-lo por imposição médica e não pela vontade de nascer da criança que teimava em manter-se, confortavelmente, dentro de mim. Puseram-me a soro e foi só ao fim de três dias e três balões, na madrugada da terceira noite, que o bebé decidiu que era a hora de sair.
Inexperiente nestas lides de parir um filho (eu sei que é uma expressão algo crua., talvez por isso eu goste dela), achei que não havia no mundo dores maiores do que aquelas e, no meu absoluto silêncio, feito de inspira expira, convenci-me que só podia ser um rapaz… enganei-me. O sonho estava certo e assim que ela nasceu, olhei-a e disse em voz alta – é a Diana. O médico que me assistia parou o que estava a fazer e perguntou – É quem?! - E eu repeti – É a Diana.
E a Diana, senhora da sua vontade desde sempre, faz hoje 30 anos e é uma mulher linda que, como todos nós, sabe mais o que não quer do que o que quer e, por vezes, deixando-se levar por essa indecisão do querer, pensa ser dela o defeito quando é essa a única forma que temos de ir traçando caminhos – afastando o que não se quer.
Para ela, que o mundo se abra a tudo o que tem para dar, que é tanto. Que os seus escritos ecoem aqui e mais além, pelo planeta que cada vez é mais pequeno; que a alegria lhe bata à porta todos os dias e que não desista se for de manhã e a encontrar algo sisuda. Ela acorda sempre assim, é coisa de somenos importância. Que a prosperidade seja sua companheira e, acima de tudo, que o amor a tome nos seus braços, que ela o abrace também e que assim fiquem, bem juntinhos, até ao fim dos tempos, para que a sua alma encontre, então, o seu estado de graça.
Parabéns minha muito muito muito querida. Qualquer coisa estarei sempre aqui, tu sabes, mesmo que já cá não ande. As mães têm destas coisas, caminham connosco até ao fim.
7 comentários:
Parabéns! :)
Puxa Antígona, lindo o que escreves-te. Um sorriso enorme, para a ti e para a Diana...
Parabéns também à mãe, que merece!
Um beijinho grande, de dentro da alma para a Mãe... e Parabéns à Diana.
Que texto bonito e comovente. Obrigada.
Um beijo às duas.
Bolas, mãe, já me puseste a chorar. Obrigada, mesmo, por tudo. E desculpa o mau feitio ***
'Senhora da sua vontade desde sempre' - parece-me a frase perfeita para descrever a minha irma... uma mulher e peras. Alias, duas mulheres e peras, e' o que eu tenho na minha familia! E tenho tantas saudades das duas... :)
Parabe'ns baby, que continues linda e maravilhosa, e sempre - sempre! - senhora da tua vontade!
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