Tenho vários defeitos, tal como tenho várias virtudes evidentemente, mas de todos, aquele que mais directamente me incomoda, porque o considero ofensivo, é esta incapacidade lastimável para receber elogios. Fico sem jeito, engasgada, sem saber o que dizer, e acabo sempre por dizer o mais inconveniente que é a manifestação da minimização da coisa.
Esse seu casaco é lindo!, dizia-me hoje a professora de História, uma mulher de quem gostei desde o primeiro dia, até porque me lembra bastante uma amiga muito querida. E eu? O que é que respondi?! Pois que a primeira coisa que me veio à cabeça nesse momento de atrapalhação – é velho!
É velho?!... Realmente somos bichos estranhos!
Tenho feito todos os possíveis por ir, ao longo da minha vida, limando arestas que me incomodem naquilo que é, ou porque sempre foi ou porque passou a ser em momentos que nem sempre identifico, a minha personalidade. Esta é uma tão afiada, mas tão afiada, que não consigo dar cabo dela e que me tem perseguido sem eu lhe determinar a origem. Passo por mal educada, por mal agradecida e tudo piora porque imediatamente a seguir de proferir as palavras erradas, tenho consciência disso, fico ainda mais atrapalhada e «fujo» o mais elegantemente possível, se é que há elegância que colmate os disparates que disse.
Enfim…incapacidades…
Esse seu casaco é lindo!, dizia-me hoje a professora de História, uma mulher de quem gostei desde o primeiro dia, até porque me lembra bastante uma amiga muito querida. E eu? O que é que respondi?! Pois que a primeira coisa que me veio à cabeça nesse momento de atrapalhação – é velho!
É velho?!... Realmente somos bichos estranhos!
Tenho feito todos os possíveis por ir, ao longo da minha vida, limando arestas que me incomodem naquilo que é, ou porque sempre foi ou porque passou a ser em momentos que nem sempre identifico, a minha personalidade. Esta é uma tão afiada, mas tão afiada, que não consigo dar cabo dela e que me tem perseguido sem eu lhe determinar a origem. Passo por mal educada, por mal agradecida e tudo piora porque imediatamente a seguir de proferir as palavras erradas, tenho consciência disso, fico ainda mais atrapalhada e «fujo» o mais elegantemente possível, se é que há elegância que colmate os disparates que disse.
Enfim…incapacidades…
4 comentários:
Tb tinha essa. Hoje, tenho um bocadinho menos. Mas ainda assim, estou longe do que queria...
Solução: sempre que alguém lhe fizer um elogio agradeça com um obrigada! sentido (é fácil de fixar, qualquer elogio espoleta um obrigada, tipo efeito Pavlov). Com sorte a conversa morre por ali e pronto.
P.S. - se funcionar, avise!
Eu tenho um (ok vários) em que falo, falo, falo e depois até eu fico cansada eheehhe. Tento sempre dizer cá para dentro: não fales tanto, cala-te, mas depois....esqueço-me. Bjs ... ah e hoje a menina (Antígona) está muito bem lllooollllll
Maria, eu também sofro desse :(:( lol
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