Por vezes agarramo-nos demasiado a convenções e esquecemo-nos que as convenções são feitas por nós mediante determinado estado político; social e económico. As convenções servem culturas e eras, seguem-nas. Pelo que sempre que há alterações, levamos algum tempo para lhes ajustar as devidas convenções.
Estamos em época de mudanças algo profundas. Raras são as vezes que aqueles que as vivem se apercebem disso. Geralmente só quando é possível fazer História lhes damos nomes e as caracterizamos – às épocas e às mudanças.
Todas as gerações presentes numa mudança se sentem confusas e inseguras. Pressionadas pelas convenções não compreendem porque é que tudo rema a desfavor daquilo que era suposto ser.
As convenções, como quase tudo do nosso dia-a-dia, foram estabelecidas por homens e mulheres que já cá não estão, pelo menos na sua maioria. Se há coisa que o Homem tem é a liberdade de escolha; a liberdade de decisão. Hoje vive-se mais tempo; envelhece-se mais tarde; os recursos são muitos mais e muito superiores àqueles de há um século atrás, ou nem tanto. É tempo de novas convenções. É tempo de adaptação. É tempo de mudança. A vida está aí – para dela fazermos o que muito bem nos aprouver.
Todos nós somos antagónicos. Todos procuramos, incessantemente, dentro e fora de nós. Todos somos múltiplos. Neste espaço, é a minha multiplicidade que se manifesta.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Das convenções
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1 comentário:
Adoro lê-la.
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