Não há muito tempo vivia-se no descanso de que se nos esquecêssemos da chave na porta ou do vidro do carro aberto, no dia seguinte esses objectos lá estariam sem que nada de invulgar tivesse ocorrido.
Depois passámos por um período em que tomámos consciência de que novos perigos nos rodeavam e passámos a ter cuidados extras ao caminhar à beira das estradas - as malas não podiam pender do ombro de fora – foi o tempo dos assaltos por “puxão”, creio que era assim que lhes chamavam. Para fazer companhia a esses, outros surgiram mais tenebrosos até - à minha mãe chegou a ser-lhe encostada uma faca à barriga, em pleno dia numa zona movimentada e insuspeita…
Agora somos assaltados diariamente através de tudo quanto é tecnologia. Existem, com certeza, “empresas” especializadas em engendrar armadilhas informáticas , umas mais bem disfarçadas do que outras, que nos caçam e nos infernizam a vida com telefonemas; sms ou e-mails que nos entopem as memórias e nos fazem perder o tempo e a paciência. No meio destas saladas é praticamente impossível distinguir o falso do verdadeiro, se é que existe algum verdadeiro.
Da mesma forma que me recusei a dramatizar, tornando-me paranóica, os roubos e os assaltos presenciais; recuso-me agora a dramatizar, generalizando, tudo o que me aparece no computador.
Mas uma coisa é certa, nessa recusa, acabo sempre com uma ou outra surpresa menos agradável, em que uma voz do outro lado da linha me pergunta se sou fulana de tal e parte do princípio que eu estou interessada nisto ou naquilo, que ele, por mero acaso, até tem para vender…
Que bom seria poder viver num mundo de gente verdadeiramente honesta e bem intencionada. Um mundo onde pudéssemos realmente tirar o máximo proveito de todas as invenções que tivemos, sem medo de coisa nenhuma. Que bom seria…
Depois passámos por um período em que tomámos consciência de que novos perigos nos rodeavam e passámos a ter cuidados extras ao caminhar à beira das estradas - as malas não podiam pender do ombro de fora – foi o tempo dos assaltos por “puxão”, creio que era assim que lhes chamavam. Para fazer companhia a esses, outros surgiram mais tenebrosos até - à minha mãe chegou a ser-lhe encostada uma faca à barriga, em pleno dia numa zona movimentada e insuspeita…
Agora somos assaltados diariamente através de tudo quanto é tecnologia. Existem, com certeza, “empresas” especializadas em engendrar armadilhas informáticas , umas mais bem disfarçadas do que outras, que nos caçam e nos infernizam a vida com telefonemas; sms ou e-mails que nos entopem as memórias e nos fazem perder o tempo e a paciência. No meio destas saladas é praticamente impossível distinguir o falso do verdadeiro, se é que existe algum verdadeiro.
Da mesma forma que me recusei a dramatizar, tornando-me paranóica, os roubos e os assaltos presenciais; recuso-me agora a dramatizar, generalizando, tudo o que me aparece no computador.
Mas uma coisa é certa, nessa recusa, acabo sempre com uma ou outra surpresa menos agradável, em que uma voz do outro lado da linha me pergunta se sou fulana de tal e parte do princípio que eu estou interessada nisto ou naquilo, que ele, por mero acaso, até tem para vender…
Que bom seria poder viver num mundo de gente verdadeiramente honesta e bem intencionada. Um mundo onde pudéssemos realmente tirar o máximo proveito de todas as invenções que tivemos, sem medo de coisa nenhuma. Que bom seria…
1 comentário:
lol, como te entendo. Experimenta dizer que já compráste, que vais a conduzir, que a ligação está péssima. Geralmente resulta.
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