Faz, neste preciso minuto, 22 anos que o meu filho nasceu e desde aí nunca mais parou de nascer a esta hora. O dia para ele começa na noite da maioria. Por muito cansado que esteja, por muito que o sono o assole, ele renasce ao início da noite para mais um dia de uma vida rodeada de amigos e do trabalho que escolheu. Se eu soubesse tinha aguentado mais um bocadinho e fazia-o nascer mais pela manhã… mas isso sou eu que adoro o Sol…
De mim herdou todas as certezas que o sustêm e não vale sequer a pena dizer-lhe que elas se esvairão com os anos porque ele não acredita nisso.
Do pai herdou o tamanho do ego mas, mais uma vez, isto sou eu a falar… se fosse o pai diria, provavelmente, o contrário.
Com ele trouxe uma sabedoria invulgar e uma personalidade vincada que lhe permitem o afastamento necessário à independência e a aproximação necessária à ternura que não se coíbe de manifestar quando nos dá o enorme prazer da sua companhia, coisa que nunca faz contrariado pelo que às vezes é difícil pôr-lhe a vista em cima. Dou comigo a aproveitar todos os minutinhos e a pensar que o melhor é fazê-lo enquanto posso, enquanto o tenho por aqui, porque quando bater asas hei-de estar semanas, e digo semanas e não meses para não me angustiar, sem saber por onde anda, o que faz ou com quem está. O meu filho não guarda nem revela segredos, é como se os não tivesse até ao momento em que eles se manifestam, a ele e aos outros.
Pragmático, confunde-se quando o coração o trai, surpreende-se com a força com que o sente à mínima manifestação de humanidade que testemunha onde quer que seja – tanto faz se for cinema ou esquina de rua.
O meu filho já faz 22 anos! Está (quase) um homem e vai ter de me perdoar se eu ainda levar mais algum tempo para me inteirar dessa sua, ainda nova, realidade.
Faz 22 anos e eu amo-o mais do que à vida.
De mim herdou todas as certezas que o sustêm e não vale sequer a pena dizer-lhe que elas se esvairão com os anos porque ele não acredita nisso.
Do pai herdou o tamanho do ego mas, mais uma vez, isto sou eu a falar… se fosse o pai diria, provavelmente, o contrário.
Com ele trouxe uma sabedoria invulgar e uma personalidade vincada que lhe permitem o afastamento necessário à independência e a aproximação necessária à ternura que não se coíbe de manifestar quando nos dá o enorme prazer da sua companhia, coisa que nunca faz contrariado pelo que às vezes é difícil pôr-lhe a vista em cima. Dou comigo a aproveitar todos os minutinhos e a pensar que o melhor é fazê-lo enquanto posso, enquanto o tenho por aqui, porque quando bater asas hei-de estar semanas, e digo semanas e não meses para não me angustiar, sem saber por onde anda, o que faz ou com quem está. O meu filho não guarda nem revela segredos, é como se os não tivesse até ao momento em que eles se manifestam, a ele e aos outros.
Pragmático, confunde-se quando o coração o trai, surpreende-se com a força com que o sente à mínima manifestação de humanidade que testemunha onde quer que seja – tanto faz se for cinema ou esquina de rua.
O meu filho já faz 22 anos! Está (quase) um homem e vai ter de me perdoar se eu ainda levar mais algum tempo para me inteirar dessa sua, ainda nova, realidade.
Faz 22 anos e eu amo-o mais do que à vida.
5 comentários:
muitos parabéns e muitas felicidades. certamente que deve ser um óptimo rapaz, pelo bocadinho que estive com a sua filha, não me engano se disser que deve ter sido uma excelente mãe (e ainda o é...)
Parabéns!!!
O D já é um homem, tu é que o vez sempre menino.
Acontece-me igual. São sempre os nossos meninos.
Um abraço para ele. Um beijo para ti.
Muitos parabéeeeeens ao filhote e à mãezinha babada ;)
Beijinhos!
p.s. e já agora à mana, se não fica com ciúmes.. :P
Cheguei ao fim do texto e não consegui evitar, um bocadinho de inveja.
Parabéns!
Ai Antígona, fiquei emocionada. Parabéns aos dois. Pelo aniversário e pelo percurso de vida. Um beijinho e um dia muito feliz.
Enviar um comentário