A coragem, tal como outras características humanas, usa túnicas de várias cores ainda que esteja habituada a ser identificada apenas quando se veste, por exemplo, de vermelho ou mesmo de negro.
É vermelha a coragem do forcado que enfrenta os cornos do touro; a do bombeiro que se lança no combate ao fogo; a do salvador que arrisca a própria vida para salvar uma outra; a do guerreiro que luta contra a tirania porque acredita na liberdade ou a da cobaia que arrisca a vida em prol da ciência.
É alaranjada a do peregrino que, despojado de tudo, mete pés aos caminhos do mundo; a do eremita que crê doar o seu sacrifício aos homens; a do benfeitor para quem o bem do próximo é sempre um bem maior.
É negra a coragem daqueles que vão para a guerra; negra a dos que perdem um filho e mesmo assim caminham; negra a de todos os que sofrem as mais terríveis privações e não desistem.
Mas também é coragem aquela que se veste de branco e que se dilui no meio da multidão. É coragem a força de todos aqueles, vulgares de Lineu, que quotidianamente se levantam e vão trabalhar porque acreditam que é esse o seu dever. É coragem a túnica branca que vestem aqueles que entendem ser sua obrigação manter esta ordem que todos nós temos vindo a construir ao longo dos séculos. É coragem aquela das mães e dos pais que criam sozinhos os filhos. É coragem esta capacidade de persistência dia após dia de seguir no caminho que se acredita recto; honesto e construtivo. Também isso é coragem.
É vermelha a coragem do forcado que enfrenta os cornos do touro; a do bombeiro que se lança no combate ao fogo; a do salvador que arrisca a própria vida para salvar uma outra; a do guerreiro que luta contra a tirania porque acredita na liberdade ou a da cobaia que arrisca a vida em prol da ciência.
É alaranjada a do peregrino que, despojado de tudo, mete pés aos caminhos do mundo; a do eremita que crê doar o seu sacrifício aos homens; a do benfeitor para quem o bem do próximo é sempre um bem maior.
É negra a coragem daqueles que vão para a guerra; negra a dos que perdem um filho e mesmo assim caminham; negra a de todos os que sofrem as mais terríveis privações e não desistem.
Mas também é coragem aquela que se veste de branco e que se dilui no meio da multidão. É coragem a força de todos aqueles, vulgares de Lineu, que quotidianamente se levantam e vão trabalhar porque acreditam que é esse o seu dever. É coragem a túnica branca que vestem aqueles que entendem ser sua obrigação manter esta ordem que todos nós temos vindo a construir ao longo dos séculos. É coragem aquela das mães e dos pais que criam sozinhos os filhos. É coragem esta capacidade de persistência dia após dia de seguir no caminho que se acredita recto; honesto e construtivo. Também isso é coragem.
2 comentários:
Toma lá um sorriso. Até porque tenho para mim, que és uma das tais corajosas...
Criar um filho sozinha, coragem ou imposição da vida?
A vida nos impõe a coragem e o amor fortalece.
Beijo no coração, Corajosa.
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