A minha avó tinha um ditado que a minha mãe sempre repetiu – «Guarda o que não queres. Terás o que precisas».
Os valores mudaram consideravelmente e, em oposição ao ditado da minha avó, hoje apela-se ao desfazer. Desfaçam-se! Libertem-se! Abram espaço!
E nós, idiotas, desfazemo-nos com a maior das facilidades das coisas mais antigas como das mais recentes. Desfazemo-nos porque nos querem fazer acreditar que é preciso abrir espaço para o novo e que é mau carma acumular coisas e que quanto maiores forem os nossos espaços vazios mais possibilidades teremos de os voltar a encher porque estamos a enviar ao universo uma mensagem da abundância que na verdade não temos mas gostávamos de ter. Desfazemo-nos, enfim, para abrir portas, para criar possibilidades.
Mas quem é que nos enfiou isto na cabeça?! Não foram com certeza aqueles que defendem a reciclagem. Nem aqueles que defendem a urgência da diminuição do consumo. Obviamente.
A utilização que se passou a dar de valores como a espiritualidade, não é honesta e, muito menos, bem-intencionada. Parvos somos nós, a massa anónima, que ainda vamos nestas conversas!
Um outro ditado que a minha avó gostava de repetir – «Com papas e bolos se enganam os tolos.»
Pois eu teria feito bem melhor, nestes dois últimos anos, se lhe tivesse dado ouvidos. É que me desfiz de coisas que agora me dariam um jeitão!... e, ao contrário daquilo em que me querem fazer acreditar – não, não tenho dinheiro para comprar outras. E não, não consigo deixar de pensar que, se fossemos guardando ao longo da nossa vida, guardando e cuidando evidentemente, aquelas coisas que nos vão fazendo falta, haveria de chegar uma altura em que não precisaríamos de comprar praticamente nada.
Os valores mudaram consideravelmente e, em oposição ao ditado da minha avó, hoje apela-se ao desfazer. Desfaçam-se! Libertem-se! Abram espaço!
E nós, idiotas, desfazemo-nos com a maior das facilidades das coisas mais antigas como das mais recentes. Desfazemo-nos porque nos querem fazer acreditar que é preciso abrir espaço para o novo e que é mau carma acumular coisas e que quanto maiores forem os nossos espaços vazios mais possibilidades teremos de os voltar a encher porque estamos a enviar ao universo uma mensagem da abundância que na verdade não temos mas gostávamos de ter. Desfazemo-nos, enfim, para abrir portas, para criar possibilidades.
Mas quem é que nos enfiou isto na cabeça?! Não foram com certeza aqueles que defendem a reciclagem. Nem aqueles que defendem a urgência da diminuição do consumo. Obviamente.
A utilização que se passou a dar de valores como a espiritualidade, não é honesta e, muito menos, bem-intencionada. Parvos somos nós, a massa anónima, que ainda vamos nestas conversas!
Um outro ditado que a minha avó gostava de repetir – «Com papas e bolos se enganam os tolos.»
Pois eu teria feito bem melhor, nestes dois últimos anos, se lhe tivesse dado ouvidos. É que me desfiz de coisas que agora me dariam um jeitão!... e, ao contrário daquilo em que me querem fazer acreditar – não, não tenho dinheiro para comprar outras. E não, não consigo deixar de pensar que, se fossemos guardando ao longo da nossa vida, guardando e cuidando evidentemente, aquelas coisas que nos vão fazendo falta, haveria de chegar uma altura em que não precisaríamos de comprar praticamente nada.
2 comentários:
Peco que me farto nesse aspecto. Deito fora com alguma facilidade, com excepção de algumas roupas. E já me têm feito falta, claro. A minha avó também dizia isso :)Ensinamentos de avó...
Pois olha...eu sou das que tenho dificuldade em libertar-me das coisas, pelos mais variados motivos...custa-me, não sei.
E agora, depois de ler este post...ainda mais me vais custar!!
;)
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