Aquele em que vou ser crucificada.
Ontem à noite não vi a Grande Entrevista. Não vi ontem, mas vi hoje de manhã, tal é a maravilha da técnica! Pois ao ver e ouvir o nosso Primeiro-ministro o ditado popular que me veio à cabeça foi: “Os cães ladram e a caravana passa…”, sendo que não lhe vejo quaisquer semelhanças com os nossos amigos caninos.
Não tenho preferências partidárias, nunca tive. Sou até bastante adversa a filiações, sejam elas de que tipo forem, religiosas; futebolísticas ou partidárias. Gosto de desfrutar da liberdade de escolha e escolho conforme os candidatos me inspirem, ou não, confiança. Cada caso é um caso, cada eleição uma eleição.
Não tenho paciência para ler exaustivamente os programas dos partidos antes de cada uma e canso-me quase sempre nos debates intermináveis em que eles se digladiam uns aos outros. Vou ouvindo daqui e dali, ou melhor – vou escutando, e sigo o que o coração e o bom senso me mandam. Não sou uma analista política, nem tenho pretensões a tal, mas não posso ignorar a confiança que este Governo me inspira, pela modernidade, pelo arrojamento, pela atitude positiva e pela força. Haverá sempre lugar a críticas, evidentemente, e espero que a oposição tenha a força do equilíbrio e a sensatez do interesse verdadeiramente público, mas é neles que vou votar.
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