O meu filho ultimamente só vem a casa para trocar de roupa, deixa a suja, leva a lavada. O tempo livre passa-o com os amigos e com a namorada. Eu já disse que está aqui está casado, à procura de casa já anda…
Noventa e nove vírgula nove porcento das pessoas que conheço dir-me-iam que este tipo de vida não faz sentido; que se é já adulto para umas coisas também o deveria ser para outras; que a vida não é fácil e por aí adiante…
“A vida não é fácil”, vivi a maior parte da minha vida a ouvir esta frase. Vivi sempre rodeada de gente que ma gritava aos ouvidos vezes sem conta – A vida não é fácil, e não tem sido; Desgraças acontecem, e têm acontecido; Há que fazer sacrifícios, e sacrifícios têm sido feitos.
Vivi rodeada de gente bem-intencionada que me mostrava exaustivamente o que estava mal, o que faltava, o que era feio. E estava, e faltava, e era.
E o que é que eu fiz sempre que as dificuldades ou as desgraças bateram à porta? Refugiei-me nos momentos mais simples, mais fáceis, mais doces da minha vida, porque são eles, esses momentos, os que na boca da maior parte das pessoas não são vida, que nos podem servir de amparo nos momentos difíceis.
Há gerações e gerações que educamos as nossas crianças na preocupação de lhes mostrar a realidade “nua e crua”, na preocupação de lhes mostrar, o mais cedo possível, as dificuldades da vida. Não por sadismo, não por retaliação – não foi fácil para mim, também não pode ser para ti, mas porque acreditamos genuinamente que é assim que deve ser. E se eu aprendi alguma coisa neste meu meio século de existência é que poucas são as coisas que têm tanto poder como aquelas em que acreditamos.
Se eu pudesse voltar trinta anos atrás, ofereceria aos meus filhos todos, todos os momentos fáceis, divertidos, felizes que conseguisse encontrar. Se eu pudesse recuar trinta anos, dir-lhes-ia que a vida é aquilo que nós quisermos que ela seja porque nela existe de tudo só depende do nosso olhar.
Se eu pudesse voltar atrás trinta anos, saturaria os meus filhos de bons momentos até eles acreditarem que é isso a vida. E sei, que sempre que os menos bons lhes batessem à porta, eles teriam toda a estrutura do Universo para lhes fazer frente e saírem vitoriosos.
Noventa e nove vírgula nove porcento das pessoas que conheço dir-me-iam que este tipo de vida não faz sentido; que se é já adulto para umas coisas também o deveria ser para outras; que a vida não é fácil e por aí adiante…
“A vida não é fácil”, vivi a maior parte da minha vida a ouvir esta frase. Vivi sempre rodeada de gente que ma gritava aos ouvidos vezes sem conta – A vida não é fácil, e não tem sido; Desgraças acontecem, e têm acontecido; Há que fazer sacrifícios, e sacrifícios têm sido feitos.
Vivi rodeada de gente bem-intencionada que me mostrava exaustivamente o que estava mal, o que faltava, o que era feio. E estava, e faltava, e era.
E o que é que eu fiz sempre que as dificuldades ou as desgraças bateram à porta? Refugiei-me nos momentos mais simples, mais fáceis, mais doces da minha vida, porque são eles, esses momentos, os que na boca da maior parte das pessoas não são vida, que nos podem servir de amparo nos momentos difíceis.
Há gerações e gerações que educamos as nossas crianças na preocupação de lhes mostrar a realidade “nua e crua”, na preocupação de lhes mostrar, o mais cedo possível, as dificuldades da vida. Não por sadismo, não por retaliação – não foi fácil para mim, também não pode ser para ti, mas porque acreditamos genuinamente que é assim que deve ser. E se eu aprendi alguma coisa neste meu meio século de existência é que poucas são as coisas que têm tanto poder como aquelas em que acreditamos.
Se eu pudesse voltar trinta anos atrás, ofereceria aos meus filhos todos, todos os momentos fáceis, divertidos, felizes que conseguisse encontrar. Se eu pudesse recuar trinta anos, dir-lhes-ia que a vida é aquilo que nós quisermos que ela seja porque nela existe de tudo só depende do nosso olhar.
Se eu pudesse voltar atrás trinta anos, saturaria os meus filhos de bons momentos até eles acreditarem que é isso a vida. E sei, que sempre que os menos bons lhes batessem à porta, eles teriam toda a estrutura do Universo para lhes fazer frente e saírem vitoriosos.
2 comentários:
Que boas estas tuas palavras...
Obrigada, pela serenidade e sabedoria de palavras que me fizeram tão bem.
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