Quando Filipe I, II de Espanha, ocupou o trono de Portugal no dia 17 de Abril de 1581, assinou um documento com cerca de onze alíneas em que jurava respeitar as liberdades, privilégios, usos e costumes da monarquia portuguesa; em que garantia que títulos de cidades e vilas seriam concedidos apenas a portugueses, o comércio da Índia e da Guiné seria feito apenas por portugueses, e por aí adiante…
Parece que a coisa não correu mal enquanto ele foi vivo, o pior foram os seus sucessores, principalmente o último, Filipe III, de Portugal, já se vê. Esse esteve-se bem nas tintas para as promessas do antecessor e decidiu que resolveria os problemas que tinha em casa (Espanha) à custa dos vizinhos (nós).
Ele há portugueses que defendem a indexação, defendem uma Península Ibérica una, como se isso fosse possível, como se falássemos todos a mesma linguagem… porque não falamos, porque mesmo que isso acontecesse, e eu espero que nunca venha a acontecer, dificilmente seríamos unos como não o são, assim por além, os Catalães, por exemplo, e os Castelhanos e isto para não falar dos Bascos, evidentemente…
Políticas à parte, ele há muitas formas de domínio e nós neste momento temos vários meios de comunicação social nas mãos deles, e os meios de comunicação social são agentes de grande poder, e os espanhóis, verdade seja dita, estão-se bem nas tintas para nós e a prova é que *um deles cancelou o Jornal Nacional da TVI e correu com a Manuela Moura Guedes, de quem eu até nem gosto, note-se, mas fê-lo na pior altura, acendeu um rastilho e esteve-se absolutamente nas tintas para as repercussões. Ele quer lá saber das nossas eleições! Ele nem vota cá!
* aqui.
1 comentário:
E agora é só teorias da conspiração... de todos os lados, cada uma com argumentos válidos e lógicos! Mas que cheira a esturro, cheira!
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