sexta-feira, 16 de maio de 2014

Hoje foi dia de pendurar quadros.

Já perdi a conta às vezes que pendurei estes quadros. Sempre os mesmos. Quase sempre nos mesmos lugares, obedecendo a uma só filosofia; à mesma lógica ou cultura familiar.

Hoje mudei de estratégia. Até porque está mais do que provado que a habitual não me tem trazido sorte – pelo menos não a sorte que eu esperava. Hoje mudaram de lugar. Enfim, nem todos, mas a maior parte deles.

Para companhia escolhi um cavalo bestial. Li há pouco tempo que é o meu animal de poder. Devia ter também um quadro com um urso, já que é o meu animal de proteção.

Ao que parece, ao cavalo vou buscar poder e liberdade. O poder vem da sabedoria encontrada dentro do Ser, resultado da sua jornada – o que faz todo o sentido.

Quanto à proteção, parece estar ligada ao desejo de hibernação – um desejo antigo, que eu sempre tive -, à necessidade de retiro para recuperar forças.

Infelizmente a vida não se compadece com as minhas necessidades e é por isso que eu estou empenhada em transformá-la de forma a não precisar do seu compadecimento. Já faltou mais e, nessa altura, serei urso sempre que precisar de o ser. Ou ursa, que é mais adequado.

O curioso é que sempre gostei de cavalos e, quanto aos ursos, uma vez tive um namorado que me tratava por ursa, de forma muito carinhosa evidentemente. Sempre acreditei que era por causa do cabelo.

Mas hoje foi dia de pendurar quadros e ao contrário de todos os outros dias de pendurar quadros, não stressei nem me preocupei com a sua distribuição. Ao contrário de todos os outros dias de pendurar quadros, hoje estou descontraída, paciente e confiante.


Aqui para nós que ninguém nos ouve – a minha vida está a mudar. Fechou-se um ciclo. Para a frente, tudo será como eu quiser.


1 comentário:

Majo disse...

~
~ ~ As maiores felicidades para o novo ciclo, com poder e liberdade. ~ ~

~ ~ ~ ~ Beijinhos. ~ ~ ~ ~