sábado, 29 de janeiro de 2011

Curiosidades

Esta criatura tem cerca de 300 ou 400 milhões de anos. Viu dinossauros, homens e outros bichos, nascerem e morrerem sem sofrer grandes alterações ou adaptações; tem sangue azul porque em vez de ferro tem cobre no dito e, para além disso, possui poder de regeneração, o que é uma preciosidade para a ciência médica. Podemos extrair-lhe sangue ou arrancar-lhe uma das dez patas que o sangue renova-se e a pata volta a nascer!
Porque é que ao longo de 300 milhões de anos este animal está na mesma? Porque nasceu perfeitamente adaptado à sobrevivência. A sua extraordinária carapaça protege-o dos predadores e o seu poder de regeneração é, provavelmente, o que mais inveja causa àqueles que já têm a carapaça e sonham com a eternidade.
Mas, como em tudo, há um senão - é que ao poder de protecção da carapaça teremos de acrescentar a incapacidade de evolução. O que, no caso no caranguejo, é bom; no caso do bicho homem, é mau.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dos armários e dos esqueletos que a gente vai metendo lá dentro

Todos temos esqueletos dentro dos armários. Há quem lhes chame fantasmas, mas vai tudo dar no mesmo. Podem ser só um ou vários, assim como os armários, mas uma coisa é certa, convém que sejam, de tempos a tempos, revisitados, sob pena de causarem prejuízos irreversíveis já que actuam pela calada, sub-repticiamente, e quando julgamos ser uma a origem de todos os males, ela afinal está lá, nos esqueletos, fantasmas do passado...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ilusões, quereres e coisas

Desde que acordei que é amanhã! A sensação de que é 6ª feira persegue-me, mesmo depois de comprovar, várias vezes, que não, que é 5ª ainda... 6ª é só amanhã. Mas eu quero que seja hoje. Mas não é. É amanhã.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

...

Há sempre uma fase de maturação antes de qualquer coisa acontecer. Uma fase em que tudo parece pairar num limbo de ideias e propósitos que aguardam o momento certo para ver a luz do dia.
É nessa fase que estou.

Dia de aniversário

Hoje é dia de aniversário. Faz anos o meu irmão. E que falta ele me faz!
Já falta pouco. Logo logo tenho-o aí a bater à porta e mal posso esperar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Frio, muito frio

O frio está a transformar-se num monstro que atravessa as paredes, se infiltra pelos interstícios da roupa, trespassa os poros e congela os ossos!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Da abstenção

Na impossibilidade de investigar sobre cada motivo que levou cada pessoa a abster-se de votar, creio que será justo, e democrático, ter em conta a existência de populações que utilizam a abstenção como forma de luta por não terem mais nenhuma.

Contudo, e uma vez que a abstenção não é considerada uma figura de valor percentual no quadro do eleitorado, lá se vai a forma de luta! É que, votem 100 ou 20, ganhará sempre o candidato que tiver mais cruzes efectivas no papel.

Em qualquer concelho de administração, creio eu, quando um ou mais membros são impossibilitados de comparecer numa votação terão de se fazer representar por outrem. Quer isto dizer que TODAS as vontades serão tidas em conta ou não se avança com medida nenhuma.

Essa deveria ser, na minha opinião, a atitude correcta no que às eleições diz respeito. Deveria ser determinado um número mínimo de votantes, nunca abaixo de 51% do eleitorado, para que qualquer eleição fosse levada a cabo. Só assim se estaria, realmente, a dar voz à maioria dos portugueses.

Até que ponto é que o modelo vigente serve o poder, é algo sobre o qual nos deveríamos debruçar.

Como já tive oportunidade de referir, em resposta a um comentário deixado no post anterior a este, e ao contrário do que possa parecer, eu votei, voto sempre a não ser que esteja verdadeiramente incapacitada de me deslocar. Contudo, numa democracia, não digo verdadeira porque a nossa o é, mas completa, esse quadro teria de ser tido em conta. Como é que faz, por exemplo, quem está internado ou incapacitado de se deslocar?

Existem, sempre existiram desde os primórdios gregos da democracia, formas mais ou menos subtis de afastar a participação dos mais fracos, e por “mais fracos” entenda-se todos aqueles que já mencionei mais os que continuam a ser objecto de uma selecção velada e que, de uma forma ou de outra, são mantidos na ignorância.

À pergunta “Como votar?”, digitada no site do Ministério da Administração Interna, obtive como resposta “0 resultados”.

Este é o site cujo link deveria aparecer no do Ministério da Administração Interna, sempre que é formulada uma pergunta sobre eleições.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Falta de Quórum

Este termo é utilizado em votações e assembleias. Porque é que não é utilizado em eleições ou, se é, qual o número mínimo para que haja quórum?
Como é que é possível elerger-se um Presidente de República, ou um Governo, que supostamente representará todo um povo, quando mais de metade da população não votou?! Para já estamos em 35%!!! Isto não é representativo! Não pode ser!
É que, ainda por cima, nem sequer se pode considerar abstenção dado que um número ainda indeterminado de pessoas não conseguiu votar por questões técnicas!

sábado, 22 de janeiro de 2011

O peso das pequenas coisas

Tenho uma prima que só o é porque nasceu exactamente um mês antes de mim, bem podia ser irmã tal é o apoio que me tem dado.
Hoje ofereceu-me uma camisola. Uma camisola que é a minha cara e, sempre que me olho ao espelho, parece que renasci!
Há quem diga que somos muito diferentes. Eu arriscaria dizer que isso são só as más línguas...

À laia de balanço

Madrugada adentro, em frente a fotos antigas mas não tão antigas quanto isso, passei em revista os últimos anos da minha vida convencida que mais de uma década teria sobrevoado o meu último período de estabilidade, mas não, não passou ainda a dita. Os caminhos difíceis de percorrer parecerem sempre mais longos é um facto que, curiosamente, se contrapõe àquele outro do tempo passar a correr…
Mas deixei-me ficar parada, a olhar faces expressões e lugares, sem saber bem o que procurava, provavelmente nada, provavelmente o testemunho de que o que sinto hoje é diferente daquilo que sentia então. E é. Hoje tenho consciência de que houve momentos pouco aproveitados como terei, se não tomo cuidado, consciência disso mesmo, daqui a uns anos, quando passar em revista os tempos que são estes que agora vivo.
Mas sobretudo acalmei-me. O nível de ansiedade que me tem assolado sem dó nem piedade, baixou. Confirmei que, na verdade, não me tenho saído mal. Não me tenho saído nada mal. E se vou ou não chegar a bom porto, o futuro o dirá. Por ora e para já, vou saborear este sossego que esta noitada me trouxe.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Saiam-me da frente!

Ando há duas semanas presa numa armadura de determinação e cada vez que estendo um braço é para me defender, numa guerra em que sou a única protagonista.
Queria que o mundo parasse, que tudo parasse, até eu chegar ao meu destino. Que a vida esperasse por mim porque estou atrasada e corro, corro o mais depressa que posso porque sei que o atalho por onde corro me há-de levar de volta à estrada principal.
- Isso é que é ter força para andar para frente! - espanta-se a minha mãe.
- E que ninguém me puxe para trás! Que ninguém me puxe para trás! - respondo-lhe eu.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Hoje senti inveja duma senhora que anda numa carrinha a vender peixe de terra em terra, e que é tão feliz que está sempre a sorrir e diz que não quereria ser uma outra coisa qualquer.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Da beleza e da fealdade do mundo

Como diz a canção “…não vais levar a mal, mas beleza é fundamental”.
E não me refiro aqui à beleza dos traços que delimitam a matéria, mas à beleza que vem da harmonia do conjunto composto pelo objecto e aquilo que o rodeia. A beleza graciosa e generosa do contexto do que é e do que parece ser, do que se vê e daquilo que é invisível.
E isto vem a propósito de um excerto de um bailado de Pina Bausch que encontrei no Facebook. Não pretendo pôr em causa a indiscutível qualidade de Pina Bausch nem, tão pouco, o valor desta obra, que não vi. O que me chamou a atenção, aqui como noutras obras de arte, foi o enfoque, o olhar do artista.
Eu própria defendi, há não muito tempo, a necessidade da exposição do mundo tal como ele é, a realidade “nua e crua” e, se mais não houvesse, bastariam estes dois adjectivos para se perceber que o mundo não é bonito. Eu própria defendi a necessidade do choque, como um grito que exige que se abram os olhos, que se veja!
Hoje, talvez por ser assolada por essa realidade “nua e crua”, seja através dos média, seja no contacto com obras de arte, questiono as vantagens daquilo a que chamo o “realismo assoberbado”.
Falta-nos a paz que a beleza tem o poder de transmitir! Não caberá essa transmissão aos artistas? Não lhes caberá a tarefa de recriar a realidade; de a olhar de um outro ângulo; de a transformar? Não estará na altura de circunscrever a triste realidade aos média e pedir aos artistas que nos mostrem o invisível, que nos mostrem um outro lado do possível? Será que não está na altura de tentarmos transformar um pouco o mundo devolvendo-lhe alguma beleza?
É que, quer queiramos quer não, os conceitos tendem a entranhar-se-nos na alma e, nos dias que correm, o paradigma vigente é o de uma realidade repleta de fealdade. Quem sabe se o mudarmos, ao paradigma, seremos capazes de, com o tempo, transformar o mundo. António Gedeão percebeu isso quando disse, a propósito dos olhares de Sancho e D. Quixote: “Vê moinhos? São moinhos! Vê gigantes? São gigantes!”

sábado, 15 de janeiro de 2011

Um certo abandono

Há uma certa doçura no abandono, na entrega. Talvez seja essa doçura que assalta certas pessoas em certas idades e as leva a abandonarem-se à morte quando a vida ainda pulsa lá dentro, ténue, silenciosa.
É perigoso este amor ao abandono, esta vontade de não ser, de não estar; esta indiferença. É perigoso em todas as idades mas, fundamentalmente, em idades avançadas, quando aquilo que nos desperta cada vez desperta menos e dependemos da vontade alheia para por cá continuarmos.
É perigoso e assustador para quem presencia. Oscila-se entre a compreensão e a revolta feita do medo que a proximidade da morte transporta.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Já estou mais calma

Já contei até 100. Já estou mais calma.
Mais calma. Não, mais conformada.
O cenário não é nada favorável para quem trabalha neste país. Para quem quer, ou sonha, construir alguma coisa. Não é nada favorável, principalmente se se for "órfão" sem "rede", e por "rede" entenda-se financiamento, próprio ou alheio. É que, a juntar à sede de dinheiro das várias instituições e companhias, está a incompetência e/ou má vontade de certos funcionários.
O azar total é quando nos deparamos, em simultâneo, com as duas situações, i.e., quando temos a cama prontinha para a invasão das instituições e companhias e, ainda por cima, deparamos com funcionários incompetentes.
A mim têm-me saído pacotes destes nos últimos dias, daí o desabafo.
Que me desculpem os intelectos mais delicados.

Foda-se! É de mais!

Há dias em que me é quase insuportável viver neste país!
Cambada de sanguessugas, ladrões, filhos de um continente de putas.
Anda uma pessoa a trabalhar para alimentar esta cambada! Roubam por todos os lados, de todas as maneiras e quem trabalha não tem outro remédio senão engolir sapos cada vez maiores! Um dia destes desatamos todos a vomitar e aí é que vai ser bonito!
Eu seja cão se não hei-de esfregar nas trombas de bancos, companhias de seguros, telefones e afins, metros e metros de panos encharcados!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Da Honestidade

Diz-se que qualidades como a honestidade, por exemplo, estão a cair em desuso mas não é verdade.
Não é verdade, porque se o fosse a desonestidade não chocaria ninguém e, o facto, é que choca, mesmo muitos daqueles que, não sendo vítimas, são por elas aliciados.
Tive comigo a trabalhar uma professora muito novinha mas toda despachada, daquelas que vendem muito bem a imagem de eficiência e responsabilidade. Deu três aulas e, muito preocupada, veio ter comigo porque tinha encontrado emprego a tempo inteiro e não podia cumprir o horário estipulado. Tentei adaptar o horário da aluna ao dela e, nessa impossibilidade, despedimo-nos com um muito obrigada, alguns sorrisos e o desejo de sucesso lá, no novo emprego.
Rapidamente foi substituída e, pelas palavras da aluna, por melhor.
Soube ontem que a criatura teria contactado a moça, aliciando-a com preços mais baixos e convidando-a para a sua própria casa.
Mas, a honestidade não só existe como é motivo de orgulho para muita gente. Gente que a acarinha e alimenta e, se andou por aí nas bocas do mundo, dada como perdida, mais não foi do que um jogo sujo de quem dela não gosta e quer fazer o mundo à sua própria imagem.
Não acreditem quando lhes disserem que não está na moda. Está. Está e continuará a estar enquanto existir por cá gente que valorize a segurança que a honestidade traz às relações humanas.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A sofrer horrores...

...em frente a uma folha em branco!
Já delimitei o campo; sei para onde dirigir a minha concentração mas, nada! Não sai nada! Estou incapaz de escrever e só aqui vim para ter a certeza de que os meus dedos ainda são capazes de tocar as teclas...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Animalidades

Ontem de manhã fiquei a tomar conta do Ramone de Sousa, o cão da minha filha, sob promessa de ter um neto a sério daqui a um ano se me saísse bem da empreitada, se passasse no "teste".
Tive de sair e levei-o comigo. Correu tudo de feição até ao momento em que o estupor resolveu fugir, de trela a arrastar e eu a correr que nem uma doida atrás dele, a chamá-lo de todas as maneiras que sei, a aliciá-lo com dois biscoitos que tinha no bolso e, quanto mais eu corria, mais ele fugia! Se não fossem duas senhoras que estavam no caminho e a quem eu implorei que o parassem, tinha-o perdido.
Mais tarde a minha filha informou-me que eu deveria ter corrido em sentido contrário, desafiando-o a correr atrás de mim! Como é que não pensei nisso?! Afinal não somos todos assim?! Quanto mais alguém corre atrás de nós mais depressa fugimos e mais nos distanciamos...

Eu...

Tanto que reclamei a ausência; o distanciamento! Tanto que reclamei a indisponibilidade, a cegueira do trabalho, eu! que de nada disso precisava porque tudo era certo, as viagens, os passeios, os almoços e jantares, alguns anéis e muitos trapos…tudo menos a presença, a participação, a vida…e a minha que se desenrolava certa em cadência e ritmo; precisa e vazia; solitária; única!
Eu, que não compreendi o esforço, nem valorizei a luta, compreendo-o agora quando outros reclamam…

sábado, 8 de janeiro de 2011

Surprise! Surprise!

Ainda há quem me surpreenda o que, só por si, já é surpreendente!
Estes senhores acabaram de me oferecer uma estadia de três dias e duas noites num hotel à escolha, dentro de uma curta mas simpática lista, a julgar pelas localizações, mas, dizia eu, acabaram de me oferecer uma estadia para quatro pessoas, assim do nada!
Ao que parece uma antiga colega de liceu, de quem eu não oiço falar há séculos e que é uma cliente antiga desta agência de Viagens, resolveu dar o meu contacto porque vão abrir uma sucursal aqui na minha zona e esta foi a forma que entenderam utilizar para divulgar a dita.
Por mim não tenho nada contra já que, ao contrário do que inicialmente suspeitei, não me pediram rigorosamente nada em troca, limitaram-se a passar-me um voucher para as mãos e a desejarem-me boa estadia.
Tenho cerca de três meses para decidir quando e onde irei. O objectivo é que as pessoas fiquem satisfeitas e passem palavra.
Pelos vistos resulta.
Obrigadinha, sim? À ex-colega e à Interpass.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Das "tias"

Em conjunto com a cor do cabelo; a marca do carro e a roupa que vestem, as "tias" deste país utilizam certos tiques de linguagem como indicadores de posição social. Não há muito tempo atrás ficavam-se apenas pela dicção. Agora estenderam os tiques ao uso desta ou daquela expressão e fazem gáudio em riscar do seu vocabulário determinados termos que preterem a favor de outros.
O que é mais engraçado no meio disto tudo é o critério que aplicam à selecção. Não se trata de utilizarem os termos mais nobres, e quando digo “mais nobres” refiro-me à sua origem, não! trata-se, isso sim, de utilizarem os termos que “o povinho” menos usa ou não usa de todo.
Sempre que “o povinho” vira o disco, as tias viram também. O que importa é a distância, não a cultura que, disso, elas pouco ou nada sabem…
Então é assim:
O termo esposa deriva da palavra latina esponsais que era o nome dado à fase anterior ao casamento e que culminaria no próprio casamento. Esse nome tem origem em spondere que significa “tomar um compromisso solene; prometer”.
Mulher é o único termo português que designa um ser adulto do sexo feminino.
Portanto, minhas queridas, vocês podem ser “as mulheres de alguém” (anda cá qués minha!) ou “as esposas”, dependendo da assunção da coisa…

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dia de Reis


Parece que faz hoje 2011 anos que estes três senhores, Gaspar, Belchior e Baltazar, chegaram à gruta onde Jesus nasceu. Ao que parece andaram que se fartaram.
Significa isto que lá teremos de desmontar a árvore, o presépio e todas as bugigangas que se penduraram pela casa fora. É metê-las outra vez nas caixas e até para o ano, se Deus quiser.
É um ver se te avias, o tempo! Um ver se te avias!...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pois é...

De que forma é que se consegue avançar se os imprevistos não param de aparecer?!
Trata-se de tudo, arruma-se a casa; resolvem-se os problemas (ou situações como diz a A e com razão…) e, quando pensamos que está tudo no bom caminho, a andar sobre rodas, espeta-se-nos um prego na roda! Lá temos nós de parar outra vez e ficar no mesmo sítio à espera da recauchutagem.
Só o tempo que despendemos com a manutenção do que temos e acreditamos indispensável à nossa sobre – vivência, faz com que ele, o tempo, falte no propósito de avançarmos em direcção a maiores e melhores objectivos.
Eu, que até gosto de pensar, dou por mim a gastar o meu tempo com «coisas»! Estou sempre a fazer «coisas»! Sempre a resolver «coisas»!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

---(isto é a minha cabeça vazia)------------------------------------------------------------------------

Na verdade o ano começou hoje e, como coincidiu com o início da semana, nem por ele teria dado se o dia não tivesse começado mal e eu, em busca de um bode expiatório, não tivesse imediatamente responsabilizado o desgraçado que ainda agora acabou de nascer e não sabe o que faz. Pelo menos é o que espero…
Tenciono, contudo, pensar o menos possível em todas as novidades que por aí abundam. Não me apetece pensar nos pássaros que caiem mortos nem nos peixes que param de respirar; nem no preço da gasolina; nem no porquê desse preço; nem nas barras d’ouro; nem em alienações, sobretudo se não estiverem relacionadas com os exames que começaram hoje e se estenderão pelo resto da semana.
Assim, e de cabeça vazia, vou ver se descanso e dar graças a Deus por este primeiro dia ter acabo em bem.

domingo, 2 de janeiro de 2011

De regresso

Espero que tenham entrado em 2011 com os dois pés. A mania do pé direito caiu em desuso, provavelmente pela pouca eficácia que, ao longo dos anos, acabou por provar…
Eu não descontraí tanto quanto gostaria mas, ainda assim, consegui passar para segundo plano uma série de preocupações que têm vindo a atormentar-me. Entrei em paz e rodeada de boa gente. Comi bem e bebi melhor, que o Alentejo é um perigo nisto das comezainas…
Conheci um casal que abandonou Lisboa para se instalar numa herdade alentejana e dedicar-se, não tanto à agricultura mas mais à pecuária. E, por lá, está a fazer um trabalho admirável, de organização e desenvolvimento. É uma pena que as burocracias e as vistas curtas deste país não permitam que mais gente o faça, o Alentejo transformar-se-ia, seguramente, numa região muito mais próspera e, com ele, o nosso país que, quem sabe, poderia até passar a produzir o suficiente, ou quase, para nos alimentar sem termos de andar a comprar ao outro lado do mundo…mas isso é outra conversa. Por ora fiquem-se com o Fernando e com a Ivone, aqui.