quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Boas surpresas / Más surpresas

Nós gostamos de pensar que numa situação invulgar, seja ela de que calibre for – boa; má ou assim-assim, é junto dos nossos que nos sentimos melhor. Gostamos de acreditar que quando estamos cansados, é lá que descansamos; quando estamos felizes, é lá que partilhamos; quando estamos tristes, é lá que nos consolamos… mas, de facto e infelizmente, nem sempre é assim. Às vezes, muito pelo contrário.
E quando o contrário aparece, tudo se torna muito mais estranho do que já era; tudo fica muito mais triste; muito mais exausto; muito menos alegre.
As más acções vindas de quem nos é querido pesam-nos, naturalmente, muito mais do que vindas ali da esquina por onde se passa, de vez em quando.
Pois que eu ontem fui mal tratada, por quem menos de direito. Fui mal recebida – com sete pedras na mão e um olhar trespassante daqueles que só não matam porque não podem. E se eu não conhecesse as pessoas de lado nenhum nunca mais lá voltaria, mas como conheço…provavelmente nunca mais lá ponho os pés.

3 comentários:

CF disse...

Pois é Antígona. Também conheço a sensação. É mazinha, e normalmente em mim não tem um bom efeito. Lido mal com injustiças...

Sputnick disse...

E não é ma mesma coisa? lol.

Inês disse...

Pois doi, pois magoa, pois acrescenta mais qualquer coisa ao nosso conhecimento...