quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Da importância das necessidades básicas

Sim, eu sei, se não fossem verdadeiramente importantes não seriam básicas, mas é que nem sempre se tem essa consciência, nem sempre se tem a noção da forma como podem alterar o nosso quotidiano; da forma como relativizam tudo!
Hoje saí da Faculdade aflitinha aflitinha aflitinha e, embrenhada na conversa, sem querer cortar o fio à meada, saí! Só no caminho para o carro é que percebi o nível da minha necessidade e, para não voltar para trás, pensei – Deus queira que não haja bicha…
Assim que dei a volta à alameda parei numa fila de trânsito daquelas mesmo típicas das noites em que chove tanto que não se vê um boi mesmo que esteja especado à nossa frente. Senti-me tão mal, mas tão mal! A chuva! A noite! A fome! O querer estar em casa! E… A Aflição, daquelas que até já dói, a piorar tudo! Senti-me tão infeliz!, mas tão infeliz!...
Foi quando decidi virar para um beco, abandonar o carro e entrar na primeira Faculdade que encontrei.
Pois que, de volta à viatura, mesmo com fome, mesmo com a chuva que caía cada vez com mais força, mesmo com o trânsito impossível, liguei o rádio, acendi um cigarro, abri a janela, e o mundo pareceu-me maravilhoso!

2 comentários:

CF disse...

Lol...

Goldfish disse...

As necessidades básicas, são ne-ces-si-da-des! Há que satisfazê-las ASAP...