quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Amor é remédio para todos os males

Tomado em doses diárias opera milagres.
Efeitos adversos – não se registam; também não carece de prescrição médica. Sem limite de dosagem, é eficaz no combate à zanga; à raiva; à impaciência; ao sentimento de culpa; à frustração; à revolta; à tristeza e a todos os ects. que a nossa imaginação quiser acrescentar.
Deve ser tomado quer se viva só ou acompanhado. Uma das vantagens do Amor é não carecer de objecto já que o objecto pode ser cada um de nós. Aliás, deve até começar por ser cada um de nós. Amemo-nos primeiro. Amemo-nos muito. Dado este primeiro passo que será, provavelmente, o mais difícil, os restantes são canja. A partir daí estaremos prontos para amar todos os nossos companheiros de fortúnio e infortúnio; os cães; os gatos; os elefantes; as girafas; as plantinhas e as árvores, sem qualquer restrição de espécie ou género e, fundamentalmente, adquiriremos uma grande capacidade de sermos felizes, passaremos a sorrir com mais frequência, seremos companhias muito mais preciosas e produtivas. O Amor é algo que, com o tempo, se reproduz quase sem darmos por isso, e tudo à nossa volta andará mais iluminado mesmo em dias chuvosos.
E a quem me diz que não é uma questão de Amor. Desengane-se – É sempre uma questão de Amor…

2 comentários:

CF disse...

Só posso concordar...

Sputnick disse...

E rir. Rir muito.