quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bom Ano Novo

O ano passado, por esta altura, eu estava muito mais calma, muito mais disponível e pronta para acabar um ano e começar outro. Este ano não sinto senão continuidade.
Muitas vezes nos esquecemos de que forma as circunstâncias nos alteram e a ausência dessa consciência leva-nos, também muitas vezes, à incompreensão do outro que julgávamos assim e afinal é assado. Até mesmo quando se passa connosco, quando temos consciência das nossas alterações, e muitas vezes não a temos, depressa esquecemos. A memória tem o estúpido costume de ser curta.
Pois é isto que eu desejo para este novo ano: que tenhamos mais consciência; que sejamos mais lúcidos em relação ao que somos para que possamos ser mais compreensivos com o que os outros são; que nos lembremos mais vezes que ninguém é assim ou assado, mas que todos somos, também e muito, frutos desta ou daquela circunstância; que sejamos então mais condescendentes e menos críticos; que sejamos mais capazes de nos aproximarmos uns dos outros e que o amor e a solidariedade cresçam dentro de cada um de nós.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Surpresas que não são bem surpresas

Por vezes descobrimos tesouros nos lugares mais insuspeitos. Não é bem o caso porque este meu amigo sempre teve alma de artista, ainda que eu o visse mais nas letras ou na música.
Ao que parece estava enganada porque ele tem mesmo olho é para a lente, ora espreitem aqui.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Da crueldade

Não há justificação para a crueldade a não ser a própria crueldade.
Ela não muda de nome quando se está do lado da justiça.

Do Fantástico

Sou uma apaixonada pelo Fantástico! 3D; viagens à Lua ou a Marte; selvas recônditas; povos imaginários... realidade virtual...
Li todos os volumes da saga do Senhor dos Anéis, Hobbit incluído; vi todos os filmes, alguns mais do que uma vez e até o Harry Potter é capaz de me levar ao cinema.

Hoje fui ver o Avatar e adorei. Mesmo que o enredo seja uma espécie de adaptação dos tantos extermínios que a suposta civilizada raça tem feito de indígenas; mesmo que os Incas e os Maias não me tenham saído da cabeça durante 3 horas, adorei! Adorei o efeito das 3D, adorei a autenticidade dos animais; as cores! as cores! aquela Natureza toda! Lindas imagens! Saí de lá a odiar ainda mais o ferro e tudo quanto é bélico. Ainda havemos de evoluir ao ponto de erradicar o bélico, senão deste planeta de um outro qualquer que nos sirva de refúgio.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Quero que seja sempre Natal

Custam-me os afastamentos, as despedidas. Carecem de sentido os momentos contados, as independências. E é nestas alturas que mais sinto isso, que mais sinto que nasci para ter uma grande casa, com toda a minha família lá dentro. É tão mais acolhedor, tão mais quente, estarmos todos juntos, os pais, os filhos, os irmãos, os sobrinhos.
Há momentos em que não vejo sentido nesta vida que temos vindo a construir, neste mundo isolado e particular, neste cada um na sua casa, nesta física desunião.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

Desejo-vos a todos um Lindo e Santo Natal.
Que seja um Natal de Encontros e Reencontros; de Alegria e de Amizade; de Paz e Solidariedade.; de Introspecção e de Verdade.
Que o Amor e a Compaixão habitem nos vosso corações; que os Anjos visitem as vossas casas; que as lembranças sejam boas; que os presentes abundem, que os fritos não façam mal, e que o Menino Jesus nos dê pelo menos uma semanita para descansarmos, porque nós merecemos.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Das boas mentiras

Uma boa mentira tem de ter por base alguma verdade.
Em termos matemáticos, quanto maior for a verdade mais convincente será a mentira.
Logo, uma excelente mentira é aquela que só contém verdade.
A partir de agora, sempre que alguém lhes perguntar: Isso é verdade?
Poderão responder: Não. É uma excelente mentira.

Da época natalícia

Circular por estes dias em qualquer rua de qualquer cidade e entrar num qualquer centro comercial é uma aventura digna de nota e um excelente treino para o caso do caos aparecer, assim de repente, como quem não quer a coisa.
Comprar seja o que for implica uma luta desmedida com as filas de gente, com os empregados, com a sanidade mental!
É bom mesmo que o Natal seja amanhã e que a Paz reine em todos os lares. De resto é mesmo o mais certo! Quando a noite do dia 24 entrar pelas nossas casas já nos estafámos no meio do trânsito, perdidos entre embrulhos, a fugir da chuva e do vento e a saltar os verdadeiros rios que correm por todo o lado. Isto para não falar da azáfama na cozinha, que não pode ser descurada…
Isto para o Natal ser mesmo Natal, todo o país deveria parar pelo menos uma semana antes para dar tempo às pessoas de prepararem as 35.545 coisas que se inventaram para esta ocasião!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Do Natal

Estou em negação, descobri hoje…

Não, não é Natal; não, não é preciso fazer compras; não, não tenho de me agarrar ao telefone durante um dia inteiro; não, não tenho adiado…e adiado… e adiado…

Não há dúvida! Estou em negação!

E por muito que goste do Natal, nunca, mas nunca gostei da azáfama que o precede. Deprime-me o ter de, ainda para mais quando tenho de tantas coisas e tão diferentes!

Do que eu precisava mesmo era de ter um mês só para mim. Isso sim. Um mês, para pôr as coisas todas em ordem, e o Natal que esperasse uns diazinhos.

Não me dá jeito nenhum que seja já na 5ª Feira.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Frio! Muito Frio!


Parece que a Europa gela e há até alguns voos a serem cancelados!

Por cá esperamos o meu irmão e o meu sobrinho amanhã...vamos lá a ver se chegam...a minha mãe já me ligou - está preocupada... e gelada! Diz que até o aquecimento parece não dar vazão a tanto frio... Será que o Inverno é mesmo assim e a nossa memória é que é curta, ou isto está mesmo tudo a mudar à velocidade da luz?!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Hoje sim...


Abriu oficialmente a época natalícia, pelo menos cá em casa...

Para fazer jus ao nome deste blogue...

...devo dizer que em verdade e sinceramente agradeço a existência deste tipo de gente porque se não fossem eles o meu filho estaria neste momento a trabalhar, com a responsabilidade de uma casa e sabe Deus que mais… a levar uma vida monótona que provavelmente o levaria a repensá-la daqui a alguns anos quando fosse deveras inconveniente, e sentir-se-ia frustrado por nunca ter visto o mundo.
Assim sendo, obrigada a todos os filhos da mãe por existirem já que se não fossem eles outros não cresceriam.
A minha mãezinha sempre disse: Deus escreve direito por linhas tortas, e ela sabe o que diz...

Desenganos

Não tenho por hábito postar aqui os poemas, mas apeteceu-me dedicar este à Miss Kin, espero que ela goste e que lhe faça algum bem.


Crente que me apaixonei,
Sentindo o amor traído
Cem mil lágrimas chorei
E do meu peito arranquei
Um coração muito ferido

Vivi noites ao relento
Sofri mortes, escuridão
Vi a dor e o desalento
Não há maior sofrimento
Do que a dor duma traição.


Hoje vejo o grande engano,
Pois que falta não me fazes.
De resto não vejo ninguém
Por todos os que passei
Que pudesse ter ao lado.


E são tantos os que oiço
A chorar sem mais medida
Que por vezes me afoito
A pensar que no meu poiso
Não me custou a partida



E sem lamentos p’ra dar
Pensando que sou feliz
Vivo a crença de quem soube


Que não teve quis ou pôde
Porque em verdade não houve
Alguém capaz de me amar.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A liberdade de expressão é uma coisa maravilhosa!

Uma das coisas que me fascina na Internet é poder dizer tudo aquilo que penso, sem pruridos, sem constrangimentos, sem preocupações.
Sou filha de uma época em que poucos diziam o que pensavam; poucos pensavam o que diziam e quase ninguém, na verdade, pensava coisa nenhuma.
Poder dizer tudo o que me vem à cabeça! Tudo o que me aflora a alma! É maravilhoso! E super, super libertador!

Isto hoje é o dia das denúncias! Vai tudo a eito...

Quase que me apetece dizer que qualquer semelhança entre a obra de Daniel Defoe e o Robinson Crusoe que passa na Fox é pura coincidência, mas não posso porque não é. O que é na verdade é uma vigarice; uma inverdade; um adultério. O que é na verdade é a montra de alguém sem imaginação que decidiu apropriar-se de uma obra que não é sua e adulterá-la de forma a tornar-se, pensou ele com certeza, mais comercial – embora lá acrescentar aqui umas coisas pode ser que se venda mais…
É que nem sequer se trata de uma adaptação! Adaptação foi o que foi feito com Romeu e Julieta de Shakespeare. Isto, insisto, é um adultério; uma usurpação; uma infidelidade.

Denúncias - Que país é este?!

O meu filho é cozinheiro. Terminou o curso há cerca de dois anos na Escola de Hotelaria do Estoril. Fez estágio na York House e rumou para Barcelona onde se especializou em cozinha, não sei se em se de vácuo. Por lá fez mais uns pequenos cursos, na mesma escola, uma das melhores, se não a melhor, de Barcelona.
Ainda cá não tinha chegado e já tinha trabalho em Lisboa. Ao fim de algum tempo decidiu que o restaurante onde estava não satisfazia os requisitos exigidos pelos objectivos a que se propôs – mudou de emprego com facilidade.
Entusiasmou-se neste segundo restaurante onde estava a desenvolver e a criar com alguma liberdade, sempre a passar recibos verdes.
Gostaram dele e foram-lhe gradualmente entregando a responsabilidade da cozinha, e da sala, e da abertura da porta, e já diziam «o nosso restaurante»… até lhe falarem em contrato. O meu filho andava feliz, entusiasmado, e pensou em comprar casa.
Um dia vieram ter com ele e pediram-lhe se não se importava de se inscrever no Centro de Emprego. Ele nem sequer se questionou, atarefado com a procura de casa e já a vislumbrar um futuro a curto prazo, lá se foi inscrever. Percebeu-se mais tarde que quem fizesse um contrato sem prazo a alguém inscrito no Centro de Emprego ficaria dispensado de pagar à Segurança Social durante dois anos…
A coisa foi andando e o contrato tardando até que apareceu a casa e o D. decidiu pressionar um pouco a entidade patronal. Algum tempo depois o contrato surgiu ao final de uma noite de trabalho e, junto a este, uma carta! Assina já, disseram, nessa aí não ponhas data.
O D. olhou a carta – o remetente era ele!!! Os destinatários eles!!! A carta dizia que por motivos de ordem particular ele (D.) não poderia continuar a trabalhar ali!!! Não ponhas data, foram as palavras que o meu filho reteve. Sentiu o estômago às voltas, disfarçou, guardou os papéis e disse que ia pensar.
Quando chegou a casa o contrato tinha como título Contrato Sem Prazo; no desenvolvimento da coisa lia-se a determinada altura – Contrato a Prazo, embora nunca, em alínea nenhuma, estivesse especificado de que prazo se tratava. A carta era tão só uma carta de demissão que ele teria de assinar, sem data, se quisesse assinar o contrato de trabalho. Foi exactamente assim que a coisa lhe foi posta – queres contrato, assinas a carta.
Enganado e usado por vigaristas o D. começou imediatamente à procura de um outro emprego, desanimado e descrente que estava na honestidade e na franqueza das pessoas.
Arranjou trabalho num restaurante mais próximo da casa que entretanto já tinha reservado. Um restaurante de um nível mais alto, onde gostaram imediatamente dele e onde lhe garantiram que não só lhe pagariam mais como lhe fariam contrato já que ninguém trabalha lá sem ele.
O D. está a trabalhar cerca de dez horas diárias. Tem o posto que era suposto ter – 1º cozinheiro. Está lá há um mês. Logo no início, quando perguntou quanto iria ganhar, o patrão pôs-lhe a mão no ombro e respondeu, olhos nos olhos, não te preocupes com isso. O meu filho confiou, não se preocupou e esperou… o horário de trabalho foi-se alargando à medida das necessidades; já ultrapassou largamente o número de horas inicial. Entretanto disseram-lhe que teria de trabalhar no Natal e no Ano Novo. Felizmente cancelaram o Natal...
Já passou um mês... e ele ainda não faz ideia de quanto é que vai ganhar!!!!
Há poucos dias voltou a perguntar ao Chefe que lhe respondeu que o patrão era uma pessoa muito ocupada e que, por isso, ainda não tinham falado sobre o assunto!!!!!
Ainda não tinham falado sobre o assunto???!!! Porquê??!! Pagar a quem trabalha é questão de somenos importância??!! Para alguém que tem um negócio as condições dos seus trabalhadores estão fora do âmbito das suas funções???!!! São extras??!! Mas que país é este???!!!! Que patrões, ou talvez melhor – que cabrões são estes???!!!! Quem é esta gente???!!!! Voltámos ao tempo da escravatura??!!!! Onde está a ASAE em casos como este???!!!!
Será que estas bestas têm a noção do mal que estão a fazer??!! Se eu tivesse 20 anos e ao entrar no mundo cheia de vontade e de planos deparasse com um mundo destes, qual seria a minha reacção??!!!
O D. decidiu que não está preparado para enfrentar abutres. Decidiu que precisa de crescer, de ver o mundo, de se encontrar. Provavelmente vou ficar um ano sem ver o meu filho…

Os Sem Número!

Na era das comunicações, em que sempre se sabe quem fala com quem e quando, existem pessoas que insistem em programar as definições dos telemóveis de forma a que a informação do número não chegue aos aparelhos das pessoas com quem parece quererem falar!
Estou convencida que muita gente tem o telemóvel programado assim e não o sabe! mas outros saberão! Outros são do estilo - eu sei muito bem para quem estou a ligar mas tu não tens nada de saber quem é que está a ligar para ti!...
Hoje um Sem Número já me tentou ligar três vezes! Eu respondo SEMPRE às chamadas que não consigo atender. Desde que saiba o número, evidentemente!...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Algures a 100 Km do Cabo de S. Vicente...

... as placas tectónicas resolveram mexer-se, e mexeram-se bem que 6, 1 já um sismo assim para o grandito, e eu aqui sentada ao computador só me deu para me agarrar à secretária e balbuciar para o meu filho - o que é isto?, e a secretária tremeu mais um bocado e eu a repetir - mas o que é isto? como se não soubesse ou não quisesse saber, que há coisas que mais vale não existirem mas não é por nós as ignorarmos que deixam de existir, o que é uma grande chatice, que eu não gosto nada de sismos, ainda me lembro de um bem grande que em 1969 nos tirou a todos da cama e já íamos a descer as escadas e a Terra não parava de tremer... se calhar anda zangada, a menina, por tanto peso de gente que carrega...

Os olhos dos outros

Passei cerca de 12 horas na faculdade!
É uma época lixada esta! Com frequências e trabalhos para entregar!
Dei por mim a pensar, o que não é difícil... mas dei por mim a pensar se isto seria normal! esta vontade, esta energia. E se penso nisso não é por mim! não é por duvidar que seja, é pelos olhos de tantos outros. Ele há de tudo - aqueles que batem palmas; aqueles que ficam de boca aberta; aqueles que invejam a coragem - porque é assim que vêem, como coragem - É preciso coragem para empreender uma cruzada dessas nesta altura do campeonato!, dizem. Não creio que se trate de coragem, mas de estar viva. Tão só de estar viva.
Não consigo andar por andar, fazer por fazer, sem alguma paixão, sem algum sentido. Não sei estar quieta, conformada. Não sei sobreviver.
Mas ainda não falei de todos! fiquei-me pelos que invejam, mas há ainda aqueles que criticam, que me tomam por doida, ou tonta. Não o dizem, mas sentem-no. Abanam a cabeça e perguntam-se porque carga de água é que não me deixo estar quieta, que já tenho idade para ter juízo. E arrogam-se a dizer - porque é que te preocupas com as notas que tens?! estás com medo de não arranjar emprego?! e riem! provavelmente até nem é crítica, é mais os olhos que têm para o ridículo da coisa. Coitados! mal sabem eles que o que lhes dá essa visão do ridículo é a dor de cotovelo!..
Pois eu estou a adorar! E como sou uma adepta ferrenha da formação ao longo da vida, porque sou... e tenho provas disso que ainda não parei com cursos e cursinhos, workshops e etcs., peço a Deus que me dê saúde e força para não prolongar o sacrifício por muito tempo, porque uma coisa pode ser adorada e constituir um sacrifício (leia-se esforço máximo) ao mesmo tempo, e que me vá dando ferramentas para levar o meu barco adiante e poder ir fazendo com ele a viagem que ambiciono. Sim, porque eu tenho planos! não pensem...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Profissões trocadas

Um dos principais requisitos para se ser professor deveria ser o amor às matérias. Não gosta? Não dá. Venha outro.
Veja-se a poesia, por exemplo. Para que serve a poesia? Para transmitir sentimentos?! Não. Para os criar. Para os despertar. A poesia sente-se, não se lê. Quem lê verso a verso, sem alma nenhuma; quem a analisa como quem analisa o motor de um carro, não sabe o que ela é.
Como é que é possível gostar dos Lusíadas com professores assim?!!!!

Das escolhas

Escolham bem os pais dos vossos filhos. Não os escolham pelos bens materiais, mas pelo carácter e pelo tamanho do seu coração.

Escolham-nos pela saúde que faz sempre falta e há males que são hereditários.

Não os escolham pela beleza porque se foram belos por dentro ela estampar-se-á mais cedo ou mais tarde, nos seus rostos.

Escolham-nos pela sua inteligência mais do que pela esperteza, o mundo está cheio de Xicos Espertos mas são os inteligentes que o manterão a rodar e é deles a criatividade e a capacidade de adaptação.

Escolham-nos pela sua coragem, a cobardia é incompatível com a vida.

Escolham bem os pais dos vossos filhos. Eles são determinantes na sua felicidade e no seu encontro com a vida.

Quanto aos caminhos escolham-nos com o coração, mas que ele esteja puro. Não confundam nunca a soberba, a vaidade, o orgulho ou a vingança, com amor.

Escolham-nos com amor e com coragem, porque para escolher é preciso coragem.

Nunca acreditem mais nos outros do que em vós mesmos. Ninguém saberá nunca de vós tanto quanto vós.

Oiçam tudo e todos mas dêem ouvidos apenas a quem lhes falar à alma. Saberão disso sempre que o eco das suas palavras se reflectir dentro de vós.

A vida pode ser maravilhosa. Basta que a encontremos.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dos juízos

O juízo faz parte de nós. Julgamos tudo e todos a cada passo que damos, até às pedras do caminho, quando as olhamos e avaliamos se nos devemos ou não afastar.
Por vezes ponderamos os nossos juízos. Por vezes não. Às vezes acertamos. Às vezes não. E quando acertamos gostamos de pensar que fomos perspicazes, mas na verdade não fomos porque quase nunca as coisas são óbvias, mesmo aquelas que nos parecem ser.
Quando se trata de julgarmos os outros a coisa ainda se complica mais porque ninguém é como nos parece em determinado momento e os juízos dependem sempre de momentos, é por isso que por vezes levamos uma vida inteira para ajuizar uma pessoa e é bem possível que ela morra sem sabermos exactamente quem ela foi. Basta ouvir aquilo que dela pensam os outros. Abram-se várias bocas a respeito e se duas tiverem a mesma opinião já é uma boa média.
Nunca conheci ninguém que fosse julgado da mesma maneira por duas pessoas diferentes.
Mas o juízo faz parte de nós. É ele que nos vai guiando pela vida e nos vai ajudando a seguirmos em frente ou a desviar-nos deste ou daquele caminho, desta ou daquela pessoa. Às vezes perde-se. Às vezes ganha-se.

domingo, 13 de dezembro de 2009

A grande diferença...

...entre o antes e o depois, é que dantes tinha de estudar no quarto e agora posso estudar na sala.

Muita gente poderá estar a pensar que isso não muda nada, mas desenganem-se - não tem nada a ver...é outro conforto! outra liberdade!

sábado, 12 de dezembro de 2009

AH!

Quando pensámos num mundo igual para todos em que tipo de mundo pensámos?
No mundo dos mais favorecidos ou naquele dos mais desfavorecidos?
É que ao que parece nem uns nem outros estão ainda preparados para mudar de nível…

Por princípio...

...não coloco aqui coisas que tenha visto noutros blogues, por isso espreitem aqui que vale a pena. Fartei-me de rir mas, ainda que não achem graça, acreditem que é delicioso.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Justiça?!


Não fiz nenhum estudo que confirme isto, mas parece-me que a figura central em mais de 50% do tempo dos noticiários é a Justiça.
Por momentos cheguei mesmo a viajar para o tempo do McCarthismo, que não vivi mas que consigo imaginar.
Não sei se estamos na época das limpezas sazonais ou se estamos a passar por uma nova caça às bruxas. Se andamos a limpar a casa, e por casa entenda-se o planeta porque ao que parece nós, portugueses, não estamos sozinhos apesar de me parecer também que por cá a azáfama é maior, quem sabe andámos mais tempo a deixar poisar o pó, se de limpeza se trata, dizia eu, tudo bem que a higiene nunca fez mal a ninguém. Agora se andamos à caça de bruxas é bom que se saiba que apesar de escondida sob diferentes pretextos, este tipo de caça teve sempre um e só um objectivo - o poder, com ou sem economia à mistura…

Baba de Caracol II


É cedo para tirar conclusões pelo que estas são apenas as primeiras impressões.

Tem um cheiro muito agradável, suave e fresco. Quanto à textura, tratando-se de um gel, é um pouco, vá lá, pegajosa. Penso que é preciso criar algum hábito e eu estou habituada a cremes, não a gel.

Mas devo dizer que para alguém que é esquisitinha com os cremes (porque sou) ter andado todo o dia confortável, é muito bom sinal. Também é preciso dizer que isto tem uma composição bastante mais completa do que a simples baba de caracol...

Bom, para já a impressão é positiva. Espero os resultados. Se forem extraordinários comunicarei, até porque posso correr o risco de ficar irreconhecível...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Das duas uma

Quando alguém como eu, com a idade que tenho e a experiência de vida que tenho, ainda sonha e acredita com todas as forças do seu ser...ou é uma idiota chapada ou ainda há esperança para este mundo.

É uma desgraça!

Há duas coisas que eu não posso ter em casa: Chocolate e Batatas Fritas!!!!
Não duram nada e só me fazem é mal...

A facilidade com que, às vezes, se passa do oito para o oitenta

Comecei o dia a assistir a um documentário, introduzido pelo seu autor, o Professor Gaudêncio Frigotto, sociólogo brasileiro, e ao qual se seguiu uma pequena sessão de esclarecimento em que eu, entusiasticamente, participei.
O documentário visou as dificuldades do acesso ao ensino e o desemprego dos jovens na realidade brasileira. Vários jovens foram entrevistados e, entre eles, estava um militante do Movimento dos Sem Terra (MST).
Estas criaturas, que levam uma vida itinerante, estão a uns escassos 10% no que à escolaridade diz respeito, daqueles que vivem nas cidades!
O seu espírito lutador inspirou-me e, no calor da discussão, saí de lá certa que mudar é possível; que o poder está em todos nós e não nas mãos dos políticos ou mesmo dos média; que são as bases que mandam se quiserem porque se entenderem parar não há nada para ninguém. Saí de lá crente que o poder, o verdadeiro poder, está na instrução; na educação; na cultura. Que cabe aos professores levantarem o rabo das cadeiras e irem ao encontro de tantos jovens que nem sabem que querem aprender, e de lhes ensinar a autonomia; de os incentivar à criatividade; de os motivar para a iniciativa. Saí de lá a acreditar que o tempo do emprego acabou; mais cedo ou mais tarde temos de mudar a nossa mentalidade porque não vai haver emprego para todos. Não nos podemos deixar ficar sentados à espera que chova. Temos de nos mexer e há muita coisa para fazer; e pode fazer-se muita coisa.
Quando cheguei a casa e acendi a televisão, todo o calor da crença se foi esmorecendo à medida que as notícias se sucediam no ecrã; fui deixando descair os ombros, não sei se de cansaço se de desânimo, e todo o mundo, de repente, me pareceu caótico…

Gentinha que não presta para nada

Esta manhã, um animal sentado ao volante de um 407 e chateado pela fila do lado, a minha, estar a andar um pouco menos devagar do que a dele, resolveu investir contra mim e só não me bateu por uma unha negra. Chamei-lhe uma série de nomes, que ele não ouviu, e deixei-o meter-se à minha frente.
O resto do percurso ele fê-lo colado ao carro da frente para não deixar entrar mais ninguém que lhe roubasse o lugar. Chegou mesmo a contornar o «nariz» dum que teve a ousadia de lhe fazer a ele o mesmo que ele me tinha feito a mim!
Agora digam lá se um gajo destes não merecia estampar-se na curva seguinte?!

De como Mourinho disse tudo em meia dúzia de palavras

Hoje, no noticiário da RTP1

Jornalista - Parece que os Italianos estão à espera que falhe...

Mourinho - Os Italianos e os Portugueses! Até estou admirado por ter cá uma televisão portuguesa! Devem estar à espera de sangue, mas desenganem-se porque o Inter...

Da vida

Na vida o que é preciso é organização. Organização e disciplina. Tudo muito arrumadinho, muito organizadinho, muito disciplinadinho.
Uma pessoa precisa de respirar; enche o peito de ar e pimba! está tudo lixado! lá se vai a organização, a arrumação e a disciplina. Tudo para o caraças!
Ocupa-se connosco um bocadinho do espaço das coisas todas que há para fazer e aí vão elas! qual castelo de cartas! Depois anda-se não sei quanto tempo de rabo para o ar a apanhá-las, uma a uma, para as voltar a pôr no lugar até ao momento em que se tem de respirar novamente...é que isto sem ar não se aguenta!...

Aos cagadores de sentenças

Reajo mal, muito mal, a críticas destruidoras e mal infundadas.
Frases do tipo – Porque é que és assim?; Não podes ser assado ( nem frito nem cozido…); Porque é que não fazes como eu?!; Não faças essa cara (provavelmente a cara com que qualquer um ficaria quando ouve coisas deste género), e por aí além…deixam-me constrangida, vazia, sozinha e muito muito triste.
Será que eu sou ou alguma vez fui assim? É que se fui peço desculpa, porque isto é horrível!
Quem é esta gente para determinar o que outra pessoa, seja ela quem for, deve ser?! Quem é que lhes deu essa incumbência? Quem lhes disse que a forma como são é melhor do que a forma como o outro é?! Quem é que os convenceu que a maneira correcta de se estar na vida é a deles?!
Esta gentinha esquece-se constantemente que cada um é como cada qual e que ninguém é como evidentemente!
Esquecem-se com frequência que cada um de nós faz o melhor que pode e sabe com aquilo que tem e que o que serve para uns é perfeitamente supérfluo para outros, quando não completamente inútil!
O pior é que no momento fico sem reacção! Fico naquela que a pessoa não tem consciência dos disparates que está a dizer e quero, com todas as minhas forças quero, dar o benefício da dúvida. Só que o mal já está feito. Já pouco ou nada há a fazer. Já matou o que havia cá dentro. Agora só um milagre. Já perdeu... temos pena.

Querem saber a melhor?!


Fui comprar baba de caracol! Esta mesmo aqui ao lado.
Sempre quero ver se isto resulta...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Da Noite

A noite é aterrorizadora. E não me venham cá dizer os seus amantes que à noite as pessoas são mais bonitas. Claro que são! Não se vêem!!!
Quem diz que gosta da noite do que gosta na realidade é das luzes, do som, da vida. Não é da noite! Experimentem lá ficar sozinhos num parque sem uma única luz para os alumiar e depois venham-me cá dizer se gostam da noite! A vida nocturna não é noite! «A noite», como os seus amantes lhe chamam, é apenas uma outra forma de dia.
A verdadeira noite é negra, escura como bréu, e esconde todos os crimes, todos os males, todas as sombras, só não esconde os medos. Esses sim, são os únicos com coragem para se manifestar. Esses e os meliantes...

Viva a especialização!

Depois de correr várias capelinhas com a panela de escape a dar a dar e o carro a fazer o barulho de uma mota, sempre a ouvir a mesma lengalenga - ah e tal agora não, temos de encomendar, talvez à tarde, só amanhã...lá consegui que a Auto Escape de Corroios me resolvesse o problema ali, em cima da hora, sem pestanejar.
Obrigada ao senhor da Auto Escape, que se esteve nas tintas para a hora de almoço e que me socorreu quando eu já me via a arrastar a desgraçada da panela pela estrada fora.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Do Natal

Estamos no mês do Natal. Estamos quase quase no Natal e, tanto quanto me lembro, é o primeiro ano em que nesta altura ainda não é Natal cá em casa. Nem cá em casa nem em casa dos meus pais que estão à nossa espera para pormos de pé a grande árvore.
É uma árvore que está na família há já alguns anos. E é linda! Mas teve de se mudar para lá no ano passado quando vendi a minha casa e vim para aqui, para este apartamento demasiado pequeno para o seu corpanzil.
Ainda não é Natal nem cá nem lá porque andamos todos envolvidos com as mudanças da vida e árvore nenhuma se faz sem a presença de todos.
Espero que no próximo fim-de-semana as coisas se componham, porque ainda não é Natal por aqui mas ele já baila nos nossos corações.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Cansaço


Isto de chegar ao final de um fim-de-semana neste estado, não dá com nada!

Os laboratórios não param!


Hoje é a baba de caracol! Amanhã, quem sabe... talvez o cocó do bicho de conta!


Aqui, para mais informações.

Cada vez que oiço...

...e vejo um treinador de futebol a falar, tenho consciência da insignificância de todas as coisas.
Obrigada senhores treinadores de futebol por me lembrarem, cada vez que abrem a boca e se mostram na televisão, que isto afinal não tem importância absolutamente nenhuma, nada disto.
É que vocês têm o poder de me dar a noção do ridículo! O ar sério e grave com que dizem as coisas mais idiotas; mais pequeninas; mais insignificantes, só prova que tudo isto é uma farsa, que os dramas são afinal uma anedota e que não vale a pena preocuparmo-nos muito com absolutamente nada. Obrigada.
AH! e já agora não mudem de penteado nunca! é que isso tiraria metade da graça à coisa…

sábado, 5 de dezembro de 2009

Coisa de mulheres...

Creio que o amor é coisa de mulheres.

Não que os homens não amem, mas depressa ultrapassam um amor; com facilidade o substituem.


São com certeza mais, as mulheres que amam uma só vez na vida.

Invernices

São tão curtos estes dias! Uma pessoa faz projectos para pôr tudo em ordem e quando dá por ela, é já noite!...

Não há direito!

Há certas características físicas que vêm com a idade que são, no mínimo, confrangedoras. Eu diria mesmo, humilhantes.
Quem é que se lembrou de inventar a incontinência?! a surdez?! as cataratas?!
Quem quer que tenha sido deveria ser castigado! Severamente castigado!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Marcha Contra a Pobreza

É já no próximo dia 17 de Dezembro. Aqui.

Pois é...

Não tenho tempo para namoros, mas confesso que às vezes sinto muito a falta de um abraço. Só não me apetecem esses que vagueiam por aí - gratuitos; superficiais; sem substância...

Pretensiosismo

O pretensiosismo é sempre um defeito, mas na comunicação é fatal.
Discursos demasiado elaborados, carregados de palavras caríssimas!, não chegam a lado nenhum. Poucos os percebem, se há quem os perceba!... e a comunicação, meus senhores é para COMUNICAR. E comunicar significa fazer chegar ao receptor a mensagem tão clara quanto possível para que ele a apreenda.
Discursos demasiado elaborados não são fixes.

FMI - Longe da vista, longe do coração...

...e é por ser assim que eu sempre defendi o fortalecimento do poder local. Ao invés, quem nos governa está cada vez mais longe. Cada vez conhecemos pior as caras de quem comanda, ou quer comandar, a nossa vida!
Quem é essa gente?! Quem são essas pessoas do FMI?! Que sabem elas da nossa realidade?, daquela que não se traduz em números?! sim, porque, por estranho que pareça, ele há realidades que não se traduzem em números...
Palavra de honra que há momentos em que só me apetecia era que rebentasse para aí uma revolução!...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ele há gente muito estranha! Ou muito estranha ou muito burra!...

O que será que leva certas pessoas a reagir mal, e quando digo mal quero dizer de forma a piorar ainda mais a situação, quando vêem as outras em baixo?! Maldade?! Inépcia?! Medo?!
É certo que ninguém gosta de ver ninguém triste ou desiludido com a vida. Mas isso não é caso para criticar e opinar!
Quando uma pessoa está em baixo o que na verdade ela está a dizer é que, naquele momento, precisa de companhia; precisa de alguém que goste dela; que, pelo menos naquele momento, lhe diga que não há que ter medo porque ela não está sozinha!
Isto é assim tão difícil de entender?!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Not a good day...

Não é que tenha acontecido alguma coisa de especial. É que se me implantou uma tristeza na alma! uma dor no coração!... que dei comigo a remoer no que não consegui; no que não tenho; no que não posso, e as lágrimas bailaram o dia todo, presas na garganta, doidas por saltar...
Não que tenha acontecido alguma coisa de especial, mas foi como se nada de bom tivesse ocorrido, como se o mundo, não estando exactamente contra mim, também não estivesse a meu favor... como se eu não existisse! até um comentário, que aqui foi deixado pela CF desapareceu depois de eu o ter aceite e publicado! Como se nunca tivesse existido!...
Há dias estranhos! dias que não era suposto existirem...

Ainda dos filhos

Talvez haja uma parte deles que para nós nunca cresce. Talvez por isso o desejo de que o mundo não seja nada disto quando a tristeza se estampa nos seus rostos. E a tristeza deles é a nossa tristeza em dobro; e as suas aflições as nossas, em dobro. E nunca se sabe qual a tristeza que estamos a tentar afugentar, se a nossa se a deles; nunca se sabe qual a aflição que tentamos aplacar, se a nossa se a deles.
Houve alguém que disse um dia que ter filhos é tirar o coração do peito e trazê-lo nas mãos até ao fim. Sábias palavras...

Dos filhos

Os filhos são uma fonte de preocupações constantes. Não quero com isto dizer que sejam só isso! É um facto que, pelo menos os meus, são fonte de muitas alegrias, mas volta não volta tiram-me o sono, mesmo que na cabeça deles não haja motivo para tal.
Podem ser já adultos, podem até ser independentes que, quando uma vozinha qualquer me diz que há qualquer coisa que não está bem, o mundo vira-se ao contrário e tudo se transforma em caos.
Sempre pensei que depois de crescidos não precisava de me preocupar com aquilo a que vulgarmente se chama educação. Mas isso só é verdade quando já são mesmo crescidos, assim tipo adultos mesmo! porque quando ainda estão naquela fase de jovens adultos!...haja paciência! e calma, muita calma...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Que saudades!


Que saudades do tempo em que tínhamos relevância! Parece que foi ontem!
Ainda me lembro daquela tarde, de 1497, quando da praia de Belém vi as naus partirem para a Índia!...
Foto: Entrevista a António Barreto, Edição fim-de-semana i 28/29 Novembro 2009

Pressas...

Há quem defenda que o caminho faz-se caminhando e que os prazeres da vida estão mais no percurso do que no final, e eu até concordo, em parte…racionalmente… mas «em campo» sou uma pessoa cheia de pressa.
Entusiasmo-me com as coisas, o que significa que gozo o percurso. Mas não gosto de esperar e fico sempre desejosa de chegar «lá», onde quer que «lá» seja. Por isso os meus caminhos são curtos. Na verdade se pudesse nem andava, saltava.
Se calhar por isso é que ando sempre a inventar caminhos novos… e isto só porque nem sempre consigo percorrer vários ao mesmo tempo, porque em podendo…
Pensando bem nisto, fui sempre assim. A minha mãe dizia que eu tinha muita pressa de chegar. E tenho. Ainda que nem sempre saiba onde. É assim tipo – se é para fazer vamos lá despachar isto. Depois irrito-me porque o físico não acompanha…
O que eu queria mesmo, o que eu gostava mesmo, era de ter um cérebro que funcionasse em pleno. Se um dia me cruzasse com algum génio da lâmpada, um dos pedidos que lhe faria seria que me pusesse e cérebro a funcionar em pleno. Isso é que era!... (e, vá lá, um corpito com 20 anos, ou 40, melhor 40).