segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Segunda casa

Eu poderia fazer do aeroporto de Lisboa a minha segunda casa tantas são as vezes que para lá caminho, sempre fora de horas, esperando e acenando por aqueles que mais amo. Já lá vai o tempo em que era eu que ia e vinha, várias vezes ao ano. Agora fico a ver partir e a pedir a Deus que os acompanhe e mos traga de volta sãos e salvos.
Hoje foi o meu filho para terras da América, antes da América que de África é certo mas ainda assim, ficaria mais descansada se ele se contentasse por cá, pela velha Europa. Sendo verdade também que conhecer a Europa não é conhecer o mundo, mas valerá a pena conhecê-lo tão mauzinho que ele está? Tem alma de português este meu filho e graças a Deus que existem os aviões porque eu não tenho dúvidas de que se ele tivesse nascido no tempo das caravelas seria marinheiro. Antes um viajante da era das comunicações...
Há-de tirar bom proveito da viagem e voltar são e salvo e eu por cá me vou habituando a mexer, mais uma vez, no meio destas paredes tão vazias.

2 comentários:

CF disse...

Boa viagem a ele. Boa adaptação para ti. Ou readaptação, ou o que for...

Sputnick disse...

Bem, América do Sul era longe. Hoje, com os Boeings e a net, tudo fica já ali, mas filho é filho, entendo-te. Bjs.