Todos nós somos antagónicos. Todos procuramos, incessantemente, dentro e fora de nós. Todos somos múltiplos. Neste espaço, é a minha multiplicidade que se manifesta.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
Curiosidades

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Dos armários e dos esqueletos que a gente vai metendo lá dentro
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Ilusões, quereres e coisas
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
...
Dia de aniversário
Já falta pouco. Logo logo tenho-o aí a bater à porta e mal posso esperar.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Frio, muito frio
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Da abstenção
Na impossibilidade de investigar sobre cada motivo que levou cada pessoa a abster-se de votar, creio que será justo, e democrático, ter em conta a existência de populações que utilizam a abstenção como forma de luta por não terem mais nenhuma.
Contudo, e uma vez que a abstenção não é considerada uma figura de valor percentual no quadro do eleitorado, lá se vai a forma de luta! É que, votem 100 ou 20, ganhará sempre o candidato que tiver mais cruzes efectivas no papel.
Em qualquer concelho de administração, creio eu, quando um ou mais membros são impossibilitados de comparecer numa votação terão de se fazer representar por outrem. Quer isto dizer que TODAS as vontades serão tidas em conta ou não se avança com medida nenhuma.
Essa deveria ser, na minha opinião, a atitude correcta no que às eleições diz respeito. Deveria ser determinado um número mínimo de votantes, nunca abaixo de 51% do eleitorado, para que qualquer eleição fosse levada a cabo. Só assim se estaria, realmente, a dar voz à maioria dos portugueses.
Até que ponto é que o modelo vigente serve o poder, é algo sobre o qual nos deveríamos debruçar.
Como já tive oportunidade de referir, em resposta a um comentário deixado no post anterior a este, e ao contrário do que possa parecer, eu votei, voto sempre a não ser que esteja verdadeiramente incapacitada de me deslocar. Contudo, numa democracia, não digo verdadeira porque a nossa o é, mas completa, esse quadro teria de ser tido em conta. Como é que faz, por exemplo, quem está internado ou incapacitado de se deslocar?
Existem, sempre existiram desde os primórdios gregos da democracia, formas mais ou menos subtis de afastar a participação dos mais fracos, e por “mais fracos” entenda-se todos aqueles que já mencionei mais os que continuam a ser objecto de uma selecção velada e que, de uma forma ou de outra, são mantidos na ignorância.
À pergunta “Como votar?”, digitada no site do Ministério da Administração Interna, obtive como resposta “0 resultados”.
Este é o site cujo link deveria aparecer no do Ministério da Administração Interna, sempre que é formulada uma pergunta sobre eleições.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Falta de Quórum
sábado, 22 de janeiro de 2011
O peso das pequenas coisas
À laia de balanço
Mas deixei-me ficar parada, a olhar faces expressões e lugares, sem saber bem o que procurava, provavelmente nada, provavelmente o testemunho de que o que sinto hoje é diferente daquilo que sentia então. E é. Hoje tenho consciência de que houve momentos pouco aproveitados como terei, se não tomo cuidado, consciência disso mesmo, daqui a uns anos, quando passar em revista os tempos que são estes que agora vivo.
Mas sobretudo acalmei-me. O nível de ansiedade que me tem assolado sem dó nem piedade, baixou. Confirmei que, na verdade, não me tenho saído mal. Não me tenho saído nada mal. E se vou ou não chegar a bom porto, o futuro o dirá. Por ora e para já, vou saborear este sossego que esta noitada me trouxe.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Saiam-me da frente!
Queria que o mundo parasse, que tudo parasse, até eu chegar ao meu destino. Que a vida esperasse por mim porque estou atrasada e corro, corro o mais depressa que posso porque sei que o atalho por onde corro me há-de levar de volta à estrada principal.
- Isso é que é ter força para andar para frente! - espanta-se a minha mãe.
- E que ninguém me puxe para trás! Que ninguém me puxe para trás! - respondo-lhe eu.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Da beleza e da fealdade do mundo
E não me refiro aqui à beleza dos traços que delimitam a matéria, mas à beleza que vem da harmonia do conjunto composto pelo objecto e aquilo que o rodeia. A beleza graciosa e generosa do contexto do que é e do que parece ser, do que se vê e daquilo que é invisível.
E isto vem a propósito de um excerto de um bailado de Pina Bausch que encontrei no Facebook. Não pretendo pôr em causa a indiscutível qualidade de Pina Bausch nem, tão pouco, o valor desta obra, que não vi. O que me chamou a atenção, aqui como noutras obras de arte, foi o enfoque, o olhar do artista.
Eu própria defendi, há não muito tempo, a necessidade da exposição do mundo tal como ele é, a realidade “nua e crua” e, se mais não houvesse, bastariam estes dois adjectivos para se perceber que o mundo não é bonito. Eu própria defendi a necessidade do choque, como um grito que exige que se abram os olhos, que se veja!
Hoje, talvez por ser assolada por essa realidade “nua e crua”, seja através dos média, seja no contacto com obras de arte, questiono as vantagens daquilo a que chamo o “realismo assoberbado”.
Falta-nos a paz que a beleza tem o poder de transmitir! Não caberá essa transmissão aos artistas? Não lhes caberá a tarefa de recriar a realidade; de a olhar de um outro ângulo; de a transformar? Não estará na altura de circunscrever a triste realidade aos média e pedir aos artistas que nos mostrem o invisível, que nos mostrem um outro lado do possível? Será que não está na altura de tentarmos transformar um pouco o mundo devolvendo-lhe alguma beleza?
É que, quer queiramos quer não, os conceitos tendem a entranhar-se-nos na alma e, nos dias que correm, o paradigma vigente é o de uma realidade repleta de fealdade. Quem sabe se o mudarmos, ao paradigma, seremos capazes de, com o tempo, transformar o mundo. António Gedeão percebeu isso quando disse, a propósito dos olhares de Sancho e D. Quixote: “Vê moinhos? São moinhos! Vê gigantes? São gigantes!”
sábado, 15 de janeiro de 2011
Um certo abandono
É perigoso este amor ao abandono, esta vontade de não ser, de não estar; esta indiferença. É perigoso em todas as idades mas, fundamentalmente, em idades avançadas, quando aquilo que nos desperta cada vez desperta menos e dependemos da vontade alheia para por cá continuarmos.
É perigoso e assustador para quem presencia. Oscila-se entre a compreensão e a revolta feita do medo que a proximidade da morte transporta.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Já estou mais calma
Foda-se! É de mais!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Da Honestidade
Não é verdade, porque se o fosse a desonestidade não chocaria ninguém e, o facto, é que choca, mesmo muitos daqueles que, não sendo vítimas, são por elas aliciados.
Tive comigo a trabalhar uma professora muito novinha mas toda despachada, daquelas que vendem muito bem a imagem de eficiência e responsabilidade. Deu três aulas e, muito preocupada, veio ter comigo porque tinha encontrado emprego a tempo inteiro e não podia cumprir o horário estipulado. Tentei adaptar o horário da aluna ao dela e, nessa impossibilidade, despedimo-nos com um muito obrigada, alguns sorrisos e o desejo de sucesso lá, no novo emprego.
Rapidamente foi substituída e, pelas palavras da aluna, por melhor.
Soube ontem que a criatura teria contactado a moça, aliciando-a com preços mais baixos e convidando-a para a sua própria casa.
Mas, a honestidade não só existe como é motivo de orgulho para muita gente. Gente que a acarinha e alimenta e, se andou por aí nas bocas do mundo, dada como perdida, mais não foi do que um jogo sujo de quem dela não gosta e quer fazer o mundo à sua própria imagem.
Não acreditem quando lhes disserem que não está na moda. Está. Está e continuará a estar enquanto existir por cá gente que valorize a segurança que a honestidade traz às relações humanas.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
A sofrer horrores...
domingo, 9 de janeiro de 2011
Animalidades
Eu...
Eu, que não compreendi o esforço, nem valorizei a luta, compreendo-o agora quando outros reclamam…
sábado, 8 de janeiro de 2011
Surprise! Surprise!
Estes senhores acabaram de me oferecer uma estadia de três dias e duas noites num hotel à escolha, dentro de uma curta mas simpática lista, a julgar pelas localizações, mas, dizia eu, acabaram de me oferecer uma estadia para quatro pessoas, assim do nada!
Ao que parece uma antiga colega de liceu, de quem eu não oiço falar há séculos e que é uma cliente antiga desta agência de Viagens, resolveu dar o meu contacto porque vão abrir uma sucursal aqui na minha zona e esta foi a forma que entenderam utilizar para divulgar a dita.
Por mim não tenho nada contra já que, ao contrário do que inicialmente suspeitei, não me pediram rigorosamente nada em troca, limitaram-se a passar-me um voucher para as mãos e a desejarem-me boa estadia.
Tenho cerca de três meses para decidir quando e onde irei. O objectivo é que as pessoas fiquem satisfeitas e passem palavra.
Pelos vistos resulta.
Obrigadinha, sim? À ex-colega e à Interpass.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Das "tias"
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Dia de Reis

terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Pois é...
Trata-se de tudo, arruma-se a casa; resolvem-se os problemas (ou situações como diz a A e com razão…) e, quando pensamos que está tudo no bom caminho, a andar sobre rodas, espeta-se-nos um prego na roda! Lá temos nós de parar outra vez e ficar no mesmo sítio à espera da recauchutagem.
Só o tempo que despendemos com a manutenção do que temos e acreditamos indispensável à nossa sobre – vivência, faz com que ele, o tempo, falte no propósito de avançarmos em direcção a maiores e melhores objectivos.
Eu, que até gosto de pensar, dou por mim a gastar o meu tempo com «coisas»! Estou sempre a fazer «coisas»! Sempre a resolver «coisas»!
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
---(isto é a minha cabeça vazia)------------------------------------------------------------------------
Tenciono, contudo, pensar o menos possível em todas as novidades que por aí abundam. Não me apetece pensar nos pássaros que caiem mortos nem nos peixes que param de respirar; nem no preço da gasolina; nem no porquê desse preço; nem nas barras d’ouro; nem em alienações, sobretudo se não estiverem relacionadas com os exames que começaram hoje e se estenderão pelo resto da semana.
Assim, e de cabeça vazia, vou ver se descanso e dar graças a Deus por este primeiro dia ter acabo em bem.
domingo, 2 de janeiro de 2011
De regresso
Eu não descontraí tanto quanto gostaria mas, ainda assim, consegui passar para segundo plano uma série de preocupações que têm vindo a atormentar-me. Entrei em paz e rodeada de boa gente. Comi bem e bebi melhor, que o Alentejo é um perigo nisto das comezainas…
Conheci um casal que abandonou Lisboa para se instalar numa herdade alentejana e dedicar-se, não tanto à agricultura mas mais à pecuária. E, por lá, está a fazer um trabalho admirável, de organização e desenvolvimento. É uma pena que as burocracias e as vistas curtas deste país não permitam que mais gente o faça, o Alentejo transformar-se-ia, seguramente, numa região muito mais próspera e, com ele, o nosso país que, quem sabe, poderia até passar a produzir o suficiente, ou quase, para nos alimentar sem termos de andar a comprar ao outro lado do mundo…mas isso é outra conversa. Por ora fiquem-se com o Fernando e com a Ivone, aqui.