quarta-feira, 29 de julho de 2015

Abandonos de mim


Às vezes abandono-me.

Por tristeza ou por preguiça, um abandono de mim como quem deixa o pó apoderar-se da casa para depois ter o prazer de a ver limpa.


Às vezes abandono-me sem pensar se vou ter força para me renovar, sem calcular o limite desse meu abandono, e como mal, durmo mal, rejeito-me prazeres fechando-me ao mundo só para ter o derradeiro prazer de me ver renovar, como as águias, como a fénix, acreditando que todos estes abandonos me protegerão do tempo que passa.


3 comentários:

Majo disse...

~~~
~ Também ando numa fase assim,
depois de ter ultrapassado uma grande angústia...

~~~ Grande abraço. ~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

gina henrique disse...

E, na minha modesta opinião,diria que todos de um modo geral passamos por esses abandonos,e,mais ainda, que eles acontecem por necessidade de nos renovarmos.
Logo,concluo que o melhor é esperarmos que eles desapareçam sem os valorizarmos demasiado,e,pouco depois,tudo volta ao normal!!!
Bom recomeço.
Gina

Alda Couto disse...

Há que tempos que não sabia de si Gina :)Muito obrigada pelo seu comentário e pelos seus votos. Um beijinho

Majo, espero, sinceramente, que a sua fase também passe rapidamente.

Um beijinho