Ando há duas semanas presa numa armadura de determinação e cada vez que estendo um braço é para me defender, numa guerra em que sou a única protagonista.
Queria que o mundo parasse, que tudo parasse, até eu chegar ao meu destino. Que a vida esperasse por mim porque estou atrasada e corro, corro o mais depressa que posso porque sei que o atalho por onde corro me há-de levar de volta à estrada principal.
- Isso é que é ter força para andar para frente! - espanta-se a minha mãe.
- E que ninguém me puxe para trás! Que ninguém me puxe para trás! - respondo-lhe eu.
Queria que o mundo parasse, que tudo parasse, até eu chegar ao meu destino. Que a vida esperasse por mim porque estou atrasada e corro, corro o mais depressa que posso porque sei que o atalho por onde corro me há-de levar de volta à estrada principal.
- Isso é que é ter força para andar para frente! - espanta-se a minha mãe.
- E que ninguém me puxe para trás! Que ninguém me puxe para trás! - respondo-lhe eu.
1 comentário:
Era um bocadinho dessa força que eu precisava agora...
Bom fim de semana, a estrada principal não tardará a aparecer no horizonte!
Bejico.
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