Lêem-se livros ou vêem-se filmes deste ou daquele autor ou autora, e gosta-se ou não. Tenta-se, nas entrelinhas, adivinhar que pessoa é aquela, porque é que escreveu isto desta maneira; o que sentiu quando o fez? quanto dele, ou dela, está posto no protagonista? que faceta? que vivências? E nestas interrogações acaba o leitor, ou espectador, a escrever um outro livro, um outro argumento transversal que condensa ele mesmo o retrato imaginado daquele autor que não conhecemos mas gostávamos de conhecer.
É por isso que eu gosto de ler o que esses autores escrevem na primeira pessoa. O que não é ficção. Gosto de ler o que por vezes, raras vezes, eles decidem contar quando lhes apetece levantar uma ponta do véu. Fico a saber o que pensam da vida; o que sentem; como a vivem; como a vêem… Transformam-se, de repente, em pessoas reais.
Vai sair um livro escrito por Charlie Chaplin, chama-se A Minha Viagem Pela Europa. Peguei nele há cerca de uma hora. Sempre fui fã do Charlot. Estou agora a conhecer o seu criador.
2 comentários:
Olá é a 2ª vez que vi o teu blogue e gostei muito!Espectacular Projecto!
Até à próxima
Partilho do teu ponto de vista. Talvez por isso tenha adorado as Pequenas Memórias, de José Saramago, entre outros do género. Ora então, boa viagem :)
Enviar um comentário