Entre os 80 anos do pai e a camisola que prometi à filha pelo Natal, trabalho que ainda não consegui que entrasse em automático e que
todas as noites faço e desmancho como se não percebesse nada da poda quando
tempos houve em que era eu que fazia as minhas, as dos filhos e até,
imagine-se, a do marido!, não consigo tempo, nem inspiração, para parafrasear
por aqui.
Não estranhem por isso os soluços das minhas passagens, que
é como quem diz as intermitências das minhas ausências, porque não? Não me
parece que as coisas tenham necessariamente de ser vistas pelas vindas, podem
muito bem ser medidas pelas não vindas.
Assim, prometo ser célere na minha epopeia natalícia – tenho
um mês para pôr de pé uma camisola para alguém que mede 1, 73 m, e voltar
brevemente com um pouco mais de dedicação.
E dado que isto não está fácil, a nenhum nível, desejo-vos
tempos felizes e corações ao largo, na certeza de que tudo se há-de compor,
apesar dos pesares.
3 comentários:
Também fiz muitas malhas especialmente para dois rapazes e uma rapariga,mas por agora não estou para aí virada até porque já perdi a mão a esses trabalhinhos, mas boa sorte que o empreendimento é pesado:)
Beijo
Boa semana
Também tenho andado pouco por aqui, e garanto que não é por causa das malhas :)
ninguém manda fazeres uma filha daquele tamanho!
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