Tementes a Deus mesmo que não
creiamos nele, influenciadíssimos por uma moral judaico-cristã que nos castrou
até à medula – mentimos muitas vezes. E mentimos tanto que acabamos por
acreditar que é verdade o que dizemos em voz alta.
Contudo, em surdina, no
fundo mais escondido de nós e de vez em quando, soltam-se gritos terríveis,
verdadeiras ameaças de verdades cansadas da escuridão.
Depois vêm as culpas, os
terrores, as crenças de que estamos sós nesses sentires impossíveis, quando
bastava sermos sinceros para percebermos que somos todos, mais ou menos iguais.
1 comentário:
Isso, querida Antígona, é demais para nós. Preferimos, mesmo, a pureza globalizada, ainda que mentirosa, do que a crueza da realidade. Haveríamos de nascer outra vez, é o que é... :)
Enviar um comentário