domingo, 17 de março de 2013

Chipre

O governo do Chipre, com Christofias à cabeça, entrou em banca rôta. O próximo presidente, saído das mais recentes eleições, Anastasiades, tentará a todo o custo resolver o problema que Panicos, o presidente do banco central cipriota, não consegue - o eurogrupo decidiu resgatar os depósitos bancários dos cipriotas, deixando-os com uma mão à frente e outra atrás fazendo jus aos nomes de todos os intervenientes neste pequeno texto. Eu passo a explicar.
 
Em Portugal, e desde Rafael Bordalo Pinheiro, toda a gente sabe que fiar não é uma coisa boa. Christofias, ao que parece, não sabia disso. Entretanto, não se sabe até que ponto o nome do presidente do banco central daquele país - Panicos -, teve ou não influência no estado de espírito dos cipriotas mas uma coisa é certa, só mesmo alguém de nome Anastasiades, poderá, eventualmente, ter presença de espírito para fazer face a todo o drama que, agora fora de brincadeiras, assola o povo de Chipre.
 
Espreitem aqui. Ponham os olhos nisto e previnam-se. A minha avó sempre me disse que nas costas dos outros, vemos as nossas.

3 comentários:

Goldfish disse...

Nem me fale nisto, que eu ando em pânico. Se tiram ao meu marido aquilo que ele (a minha ajuda monetária tem sido nula) tem poupado ao longo da vida de trabalho ainda lhe dá uma coisinha. Mas fazer o quê??? Temos algum dinheiro ainda na Holanda, mas há meses foi nacionalizado um dos grandes bancos holandeses (de que pouco ou nada se ouviu falar cá) e ficámos a pensar o que será pior, tê-lo cá, lá, ou na conchichina.

Alda Couto disse...

No colchão :) o problema é que se toda a gente entrar nessa aumentam num instante os assaltos às habitações :( enfim...

CF disse...

:( Ontem à noite lia o jornal e pensava para mim mesma que necessito de arranjar outras leituras, sob pena de começar a deprimir...

Agora brincando, o meu avô, e achando o colchão demasiado óbvio, utilizava o congelador. O que nos falta, a sério, são ideias das boas. Se todos as tivéssemos, classes políticas incluídas, podia ser que a coisa estivesse menos dramática...