Tenho um preconceito, estúpido, com biografias.
Sempre que me aparece uma, seja sob a forma de filme ou de livro, a primeira reacção é de rejeição.
Isto, provavelmente, daria um excelente tema para ser analisado no divã do psicanalista, se eu tivesse um. É que, ultrapassada a rejeição, acabo sempre por concluir que as biografias podem ser óptimas conselheiras.
Não são só as crianças que aprendem com os exemplos - somos todos nós, e um bom exemplo de vida é sempre uma fonte inesgotável de energia já que, por muito díspar que seja a vida do outro, acabamos sempre por encontrar, aqui e ali, nem que seja à lupa..., paralelismos ou semelhanças que nos deixam a dizer de nós para nós: Estás a ver?! Estás a ver?! Assim é que é! Tudo é possível! Se ele(a) conseguiu, eu também consigo!
Isto para não falar das lágrimas que acabam sempre por correr, não pelo outro evidentemente, mas por nós mesmos quando acreditamos «sentir exactamente o mesmo que ele(a)».
Excelente terapia, as biografias...
2 comentários:
Verdade, dá que pensar. Nunca me questionei sobre o interesse de uma biografia.
E que podem ir bem para além de simples curiosidade sobre factos da vida da pessoa em questão.
Talvez a questão se prenda mais sobre quem é a biografia e obviamente sobre quem a escreveu.
Também não sou fã, admito. Mas concordo contigo...
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