Todos nós somos antagónicos.
Todos procuramos, incessantemente, dentro e fora de nós.
Todos somos múltiplos.
Neste espaço, é a minha multiplicidade que se manifesta.
sábado, 9 de outubro de 2010
Diz-se que...
...a vida não é feita de escolhos mas de escolhas. A merda toda é que há certas escolhas que exigem escolhos e uma pessoa não pode fazer nada contra isso...
Quantas vezes é no meio daquilo que pensamos que são os escolhos, que surgem as boas escolhas...mas a vida é isso mesmo, escolhas diárias, e por vezes bem dificeis de fazer!
esseantonio, obrigada pelo poema. Gosto muito. Não sei já quando, mas aqui já está um texto que começa precisamente assim: «Vê moinhos? São moinhos!/Vê gigantes? São gigantes!»
Antígona, infelizmente, não li esse texto. Não tem que agradecer o poema. O que vale, são as leituras desta, de outras poesias e de outros textos, para irmos tentando ignorar os escolhos e as agruras que, cada vez mais, por aí nos vão impondo...
5 comentários:
Quantas vezes é no meio daquilo que pensamos que são os escolhos, que surgem as boas escolhas...mas a vida é isso mesmo, escolhas diárias, e por vezes bem dificeis de fazer!
Sobre os escolhos, deixo um poema de António Gedeão, intitulado 'Impressão Digital'. Muito provàvelmente conhece, mas mesmo assim, aqui fica:
"Os meus olhos são uns olhos,
e é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos,
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos, diz flores!
De tudo o mesmo se diz!
Onde uns vêem luto e dores,
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Pelas ruas e estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros gnomos e fadas
num halo resplandecente!!
Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos!
Onde Sancho vê moinhos,
D.Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos!
Vê gigantes? São gigantes!"
Boa Amiga!!! Já vi que não aderiste ao acordo ortográfico :):):)
esseantonio, obrigada pelo poema. Gosto muito. Não sei já quando, mas aqui já está um texto que começa precisamente assim: «Vê moinhos? São moinhos!/Vê gigantes? São gigantes!»
Antígona, infelizmente, não li esse texto. Não tem que agradecer o poema. O que vale, são as leituras desta, de outras poesias e de outros textos, para irmos tentando ignorar os escolhos e as agruras que, cada vez mais, por aí nos vão impondo...
Enviar um comentário