Talvez a maior diferença entre cada um de nós esteja na forma como se «adapta» às constantes mudanças que o Homem, talvez pelo seu crescente número, tem vindo a produzir ao longo dos tempos.
E digo « talvez pelo seu crescente número», porque acredito que, na verdade, ninguém gosta de mudanças e que todos nós seríamos mais felizes se elas não se fizessem sentir de uma forma tão dramática e tão constante.
Há mesmo quem defenda que a sociedade não gosta, nem anseia por elas. Ora se a sociedade não gosta e nem anseia por elas, cada um de nós, que compomos essa mesma sociedade, também não pode gostar ou ansiar. Ansiamos, isso sim, pela estabilidade e pelo sossego.
Então, porque é que não paramos para pensar?! É que cada vez mais produzimos, e nos produzimos, seres sociais e cada vez mais nos afastamos da nossa individualidade; da nossa privacidade; daquilo que somos e que nos compõe como seres únicos e particulares. Cada vez mais aceitamos que sejam «outros» a determinar as nossas necessidades, divorciando-nos da responsabilidade de sermos felizes. Cada vez mais aceitamos que sejam «os outros» a ditar as regras do nosso bem-estar e da forma como caminhamos no nosso dia-a-dia!
Cada vez mais nos entregamos e nos afastamos de nós mesmos, até adoecermos sem compreender porquê; até deixarmos de existir; até nos tornarmos transparentes, simples números numa tabela estatística.
E digo « talvez pelo seu crescente número», porque acredito que, na verdade, ninguém gosta de mudanças e que todos nós seríamos mais felizes se elas não se fizessem sentir de uma forma tão dramática e tão constante.
Há mesmo quem defenda que a sociedade não gosta, nem anseia por elas. Ora se a sociedade não gosta e nem anseia por elas, cada um de nós, que compomos essa mesma sociedade, também não pode gostar ou ansiar. Ansiamos, isso sim, pela estabilidade e pelo sossego.
Então, porque é que não paramos para pensar?! É que cada vez mais produzimos, e nos produzimos, seres sociais e cada vez mais nos afastamos da nossa individualidade; da nossa privacidade; daquilo que somos e que nos compõe como seres únicos e particulares. Cada vez mais aceitamos que sejam «outros» a determinar as nossas necessidades, divorciando-nos da responsabilidade de sermos felizes. Cada vez mais aceitamos que sejam «os outros» a ditar as regras do nosso bem-estar e da forma como caminhamos no nosso dia-a-dia!
Cada vez mais nos entregamos e nos afastamos de nós mesmos, até adoecermos sem compreender porquê; até deixarmos de existir; até nos tornarmos transparentes, simples números numa tabela estatística.
1 comentário:
Como concordo com isso que escreves. E pior, é que nem percebemos o risco que corremos, em seguirmos assim, em corrente, esquecendo o que realmente nos importa, como se isso, nada valesse. E assim caminhamos insatisfeitos, sem a real noção dos erros que em nós começam...
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