Há alguns anos atrás eu não era propriamente uma adepta de futebol. Isto para não dizer que não lhe achava gracinha nenhuma e que, cada vez que olhava um jogo, via negócio; interesses…enfim, tudo menos desporto.
Hoje já não sinto nada disso, principalmente se se tratar de jogos de selecção. Aperta-se-me a garganta quando oiço o hino; vibro com cada aproximação à baliza e salto cada vez que a bola entra, na deles evidentemente.
Hoje vejo uma selecção jogar e parece-me uma nobre forma de batalha; um levantar de cabeças, que andam baixas, todas elas, à pala da crise.
Hoje vejo uma selecção e creio, durante uns escassos 90 minutos, que tudo está bem, que os Homens são fortes e que a vitória, mesma que seja a deles, será sempre nossa.
Hoje já não sinto nada disso, principalmente se se tratar de jogos de selecção. Aperta-se-me a garganta quando oiço o hino; vibro com cada aproximação à baliza e salto cada vez que a bola entra, na deles evidentemente.
Hoje vejo uma selecção jogar e parece-me uma nobre forma de batalha; um levantar de cabeças, que andam baixas, todas elas, à pala da crise.
Hoje vejo uma selecção e creio, durante uns escassos 90 minutos, que tudo está bem, que os Homens são fortes e que a vitória, mesma que seja a deles, será sempre nossa.
1 comentário:
Eu ainda não cheguei aí. Só vejo os interesses, o dinheiro e o meu incómodo, de cada vez que o raio do país pára por causa de 23 gajos que só sabem correr e maltratar um objecto redondo. É difícil passar quando me lembro que, enquanto a minha mãe esperava 1 semana para ser operada a uma fractura que a deixou incapacitada para o resto da vida, um dos nossos orgulhos nacionais tinha no mesmo hospital PÚBLICO um corredor fechado só para ele que, coitadinho, não podia esperar pelas operações (tinha-se espetado de carro) nem podia pagar um privado.
Enviar um comentário