Não é fácil adaptarmo-nos a um mundo em que a maior parte do que é não parece e o que parece não é. Gente importante sem importância nenhuma. Sábios que sabem pouco. Gente que enriqueceu com o trabalho dos outros. Escritores que não escrevem. Cantores que não cantam. Actores que não o são. Até a música chega a ser duvidosa porque na sua maioria tem um público surdo e a arte, tantas vezes, um público cego.
Mas, de tudo isto, o pior é esta embriaguez em que se vive e que impede constantemente toda esta gente de crescer.
Vivemos num mundo povoado por gente que ainda não o é.
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