Steve Jobs morreu aos 56 anos sabendo que ia morrer. Em 2004, se não estou em erro, numa conferência, revelou que todos os dias pela manhã, olhando-se ao espelho, se perguntava o que faria se aquele fosse o último dia da sua vida. O resultado desse exercício foi o fazer sempre exactamente o que faria se na realidade o fosse. Quando revelou este seu segredo, disse que era uma prática que levava já alguns, largos, anos.
Poucos temos a sorte de ter como resultado de um exercício destes, “fazeres” que gerem a riqueza que geraram os “fazeres” do génio. Eu não sei o que faria. Provavelmente deixar-me-ia levar pela disposição do dia. Mas sei que dificilmente faria o que faço a maior parte dos meus dias. Até porque no último, pouco pesará aquilo que agora pesa. Por isso o mais certo seria passar o dia a escrever e a cirandar por aí. Sim, era isso que faria – escrevia e cirandava, em busca de inspiração.
Steve Jobs morreu cedo de mais mas deixou mais obra do que a maioria que vai tarde. Que descanse em paz.
3 comentários:
olha, também falei dele no meu canto :)
parece-me que os bons vão sempre mais cedo. Já devem ter completado a lista de objectivos.
Também acho que ele cumpriu os seus objectivos e fez jus ao génio que era,chegou o momento de partir, mas fica a sua obra.
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