A profundidade, a riqueza de uma pessoa, revela-se nos
motivos que estão por detrás de uma determinada atitude. Assim como a sua mesquinhez.
É-se tão mais rico quanto mais profundos forem os motivos e tão mais mesquinho
quanto mais superficiais forem os mesmos.
Quem avalia os níveis de profundidade ou de mesquinhez são
aqueles que observam e não os atores propriamente ditos. E é por isso que a
riqueza e a mesquinhez são grandezas relativas. Porque a avaliação depende do
grau de profundidade, riqueza ou mesquinhez do avaliador. A uma pessoa não lhe
é dado ver o que não conhece ou identificar o que nunca viu.
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