Estamos praticamente no final da semana e o meu último
texto, cheio de desabafos tristes, já tem mais de 96 horas. O que é muito,
visto em horas que é como deve ser visto e não em dias. Um dia tem 24 horas,
como toda a gente sabe, e muito se passa nesses 1440 minutos. É por isso que
não podemos medir o tempo em dias, o tempo que realmente interessa,
evidentemente, aquele em que nós pesamos no mundo e o mundo se faz pesar em
nós, deve ser medido em horas, em minutos ou até mesmo em segundos.
Aliás, o tempo que interessa é tão repentino que dura um
segundo. Como dizia a Alice de Lewis Carroll, a eternidade dura isso mesmo – um
segundo. Temos, portanto, 86 400 hipóteses de eternidade cada vez que a Terra
dá uma voltinha sobre si mesma. E é por isso que já passaram muitas eternidades
desde que aqui escrevi o último texto, cheio de desabafos tristes.
Dessas eternidades tenho a destacar um considerável aumento
das sorridentes, que só podem significar a progressiva adaptação da minha
progenitora, e a capacidade que ela afinal tem para ser feliz, sendo que, para
tal, bastará o meu ligeiro afastamento, o que me leva a uma outra conclusão –
pelo menos metade (50% para ser coerente com a linguagem desta miscelânea que
tenho estado para aqui a escrever) das eternidades mais tristes é da minha
responsabilidade. Ou isso, ou o milagre que o sol faz cada vez que se decide a
inundar-nos de vitamina D.
Vai-se a ver e muitos dos momentos mais tristes não são senão
falta de vitamina D.
Já agora - bom feriado.
3 comentários:
Bom feriado e momentos felizes :)
Aposto que usaste a máquina de calcular :)
Ora essa! Foi tudo de cabeça! :) :) :)
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