Não digo que a vida seja uma sucessão de perdas. Não é. Também
faz questão de nos presentear, aqui e ali, com alguns ganhos, ainda que nunca
antes de nos lançar os desafios da ordem, sempre muito bem representados por
barreiras, vulgo obstáculos, uns mais altos do que outros mas todos
assustadores à primeira vista. Alguns, aliás, com um aspeto intransponível.
Já houve alturas em que acreditei que esses são os melhores.
Os mais desafiantes. Os únicos capazes de nos mostrar o quanto valemos, aquilo
de que somos capazes.
Agora, limito-me a baixar os braços para melhor me deliciar
com o meu cansaço.
Já não preciso de desafios.
Agora, o meu maior desafio está na rapidez com que sinto a
desnecessidade de me sentir desafiada.
1 comentário:
Olá! Essas tuas palavras ... sensações, soam-me a eco na minha mente.
Sinto algo idêntico, numa fase da vida em que esperaria estar mais confortável em todos os aspectos (teimo em escrever assim!!), acontece precisamente o que tão bem dizes, obstáculos e mais obstáculos ...é por demais cansativo!!!
Beijinhos, fica bem.
Enviar um comentário