Cada vez há mais
pessoas sedentas de protagonismo. Eu existo; Eu conto; Eu tenho uma palavra a
dar e essa palavra é importante.
E pode até ser.
Pode até ser. Mas só a necessidade desse reconhecimento tira-lhe a importância.
Só essa incapacidade de autovalorização tira-lhe a importância. Essa exigência
daquilo que é dos outros tira-lhe essa importância.
Cansam-me as
pessoas que directa ou indirectamente me exigem atenção e reconhecimento. Quem
sou eu para importar?! Ninguém! A minha opinião não interessa nada. Só é
importante para mim, para mais ninguém. Os outros terão as deles e é com elas
que devem viver. Com elas e com a certeza de que cada um tem as suas e de que
todas, sem excepção, devem ser respeitadas.
Odeio
dependências. Odeio mesmo. Odeio toda a fraqueza que se esconde atrás da
frustração, do exibicionismo, da presunção e do ataque. Odeio. Odeio toda a
fraqueza que se esconde atrás das queixas, dos lamentos e da maledicência.
Odeio. Odeio gente que não sabe crescer.
Pronto. Talvez
odiar seja uma palavra demasiado forte. Agora, que já a escrevi tantas vezes,
reconheço que sim. Sei lá eu odiar!
1 comentário:
Essas grandezas são usualmente fruto de sérias questões de desenvolvimento. Talvez por isso as consiga na maioria das vezes tolerar...
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