sábado, 6 de abril de 2013

A não-evolução

Continuamos a insistir naquilo que os outros devem ser e a alimentar expectativas de que um dia serão o mesmo que nós, pensem como nós, sintam como nós, em vez de alimentarmos a capacidade de aceitar o que é diferente, ainda que não o compreendamos.
Continuamos a sentir-nos angustiados com esta incapacidade mas firmes nas nossas convicções. Certos de que o erro está do outro lado – nunca do nosso – porque o nosso cresceu connosco. Tem a apoiá-lo toda uma vida, um mundo de experiências que afinal vivemos apenas com o que somos, e nunca com os olhos postos naquilo que existe de diferente.
Continuamos iguais a nós mesmos.

2 comentários:

Maria Hortense Costa disse...

Pela 2 vez fico intrigada com estes comentários.Oxalá sejam só nervos.Bjs.

Alda Couto disse...

São só nervos :) :)