quarta-feira, 24 de abril de 2013

Depois da tempestade...

Estamos praticamente no final da semana e o meu último texto, cheio de desabafos tristes, já tem mais de 96 horas. O que é muito, visto em horas que é como deve ser visto e não em dias. Um dia tem 24 horas, como toda a gente sabe, e muito se passa nesses 1440 minutos. É por isso que não podemos medir o tempo em dias, o tempo que realmente interessa, evidentemente, aquele em que nós pesamos no mundo e o mundo se faz pesar em nós, deve ser medido em horas, em minutos ou até mesmo em segundos.
 
Aliás, o tempo que interessa é tão repentino que dura um segundo. Como dizia a Alice de Lewis Carroll, a eternidade dura isso mesmo – um segundo. Temos, portanto, 86 400 hipóteses de eternidade cada vez que a Terra dá uma voltinha sobre si mesma. E é por isso que já passaram muitas eternidades desde que aqui escrevi o último texto, cheio de desabafos tristes.
 
Dessas eternidades tenho a destacar um considerável aumento das sorridentes, que só podem significar a progressiva adaptação da minha progenitora, e a capacidade que ela afinal tem para ser feliz, sendo que, para tal, bastará o meu ligeiro afastamento, o que me leva a uma outra conclusão – pelo menos metade (50% para ser coerente com a linguagem desta miscelânea que tenho estado para aqui a escrever) das eternidades mais tristes é da minha responsabilidade. Ou isso, ou o milagre que o sol faz cada vez que se decide a inundar-nos de vitamina D.
 
Vai-se a ver e muitos dos momentos mais tristes não são senão falta de vitamina D.
 
Já agora - bom feriado.
 

3 comentários:

CF disse...

Bom feriado e momentos felizes :)

Sputnick disse...

Aposto que usaste a máquina de calcular :)

Alda Couto disse...

Ora essa! Foi tudo de cabeça! :) :) :)