sábado, 31 de julho de 2010

Das férias

Férias férias, daquelas a sério em que se fazem as malas e se zarpa daqui pelo menos durante uma semana, há muito tempo que não tenho. Eu! Que noutras épocas chegava a apanhar aviões três ou quatro vezes por ano!
Ainda assim tenho conseguido ir para fora cá dentro, nem que seja durante um fim-de-semana prolongado, como fiz o ano passado, e isso já dá para carregar um pouco as baterias que chegam a esta altura do ano e estão tão gastas que trabalham aos solavancos ameaçando parar a qualquer momento se eu não for aproveitando um bocadinho ou outro para as alimentar, num liga-desliga que lá as vai enganando, mas que não dura quase nada.
Este ano está ameaçado por um nonstop que me tem parecido, apesar da aparente inevitabilidade, pouco inteligente. É que apesar da vontade ser soberana, neste caso o que gera a vontade não é um amor transcendente pelo que se faz, mas uma suposta necessidade que pode deitar tudo a perder se acabar em esgotamento físico antes da entrada no novo ano lectivo.
Assim, aguento mais um mesinho e, nas primeiras semanas de Setembro, hei-de arranjar maneira de ir pregar para outra freguesia, nem que seja só por uns dias ou então, há falta de melhor, deixo-me dormir «até vir a mulher da fava rica» que já não consigo suportar o som do despertador às seis e meia da manhã a chatear-me o juízo on and on and on
Enfim, ou uma coisa ou outra. Mas que tenho de ter uns diazinhos de férias, tenho.

3 comentários:

CF disse...

Antígona, que consigas tê-los. Fazem tanta falta ao nosso equilibrio :)

Goldfish disse...

Tem de descansar porque senão qualquer dia nem consegue alimentar o Antagonices... Que, admitamos, ainda é o mais importante de tudo! ;)

Sandra disse...

Férias, descanso, ócio...todos precisamos, sem excepção e diga-se de passagem, que bem que faz á alma, ao espírito e ao corpo.

:)