Na nossa memória as pessoas não crescem, as árvores não morrem, as casas não caem.
Na nossa memória ninguém envelhece, as coisas não mudam.
E nessa memória que cristaliza tudo o que vê, ou se é velho ou se é novo, ou se é terra ou se é árvore, ou se é tudo ou se é nada.
Sabe tudo o que foi e tudo o que é, a nossa memória,
onde as coisas existem em tempos tão certos, que é como se o tempo não deslizasse ao longo de si, antes saltasse.
Quem sabe é por isso que todos gostamos de lá habitar – na nossa memória.
2 comentários:
:):)
"Ultrapassado o tempo, tudo o que nos resta é Agora.
Ultrapassado o espaço, tudo o que nos resta é Aqui.
E entre o Aqui e o Agora, não crês que nos podemos encontrar uma ou duas vezes?"
Foi o que me ocorreu, vindo da tal memória, é um trecho de Fernão Capelo Gaivota, gravado aqui na alma desde tempos de miuda... Lembrei-me porque exiate também o cinzento, aquela cor entre o branco e o preto!
Bejico!!
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