Há alturas, na vida, que são cruciais. Com sorte pode haver até mais do que uma mas, grosso modo, há uma primordial em que o caminho que escolhemos é, quase, irreversível. Não que o seja, que isso não existe, mas, digamos, que a desistência, uma vez escolhido o caminho, tem custos bastante elevados.
Assim, na derradeira hora da decisão, há que ter em conta o seguinte: A escolha deve ser sempre, mas sempre, feita com o coração. Ainda que a cabeça participe, o coração tem de concordar. Caso contrário a coisa ficará, mais cedo ou mais tarde, muito mal parada.
Critérios de escolha a NÃO aplicar:
- Preguiça;
- medo;
- falta de confiança/descrença nas capacidades próprias ou no conhecimento;
- interesses, sejam eles materiais ou não.
E quando me refiro a "interesses", refiro-me àquelas escolhas que têm, à partida, o objectivo de vir a receber, mais cedo ou mais tarde, uma qualquer moeda de troca, seja ela material, afectiva ou moral - não se devem, nunca, fazer escolha com base nestes pressupostos.
Depois digam que não os avisei...
2 comentários:
Esta coisa das escolhas é sempre delicada. Ainda hoje, e num contexto mais ou menos fictício, falo delas, que tanto as penso. Apesar de tudo, concordo com o que dizes. O problema, neste caso o meu, é que o meu coração não tem tendência ao sitio certo. Um problema, que quem sabe um dia passa...
My head says:
- Who cares!
Then my heart whispers:
- You do, stupid!
Beijinho grande! e fiquei avisada!
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