Estou convencida que a maioria de nós abre a boca de espanto perante esta realidade. De espanto pela beleza e pela inacessibilidade, aquele espanto que dedicamos aos deuses no Olimpo. Tão distantes! Tão belos! Tão maravilhosamente inalcançáveis!
Talvez a devêssemos abrir por ultraje. Talvez devêssemos determinar, de uma vez por todas, que os muitíssimo ricos só têm direito a existir num mundo de ricos; que os ricos só podem sobreviver num mundo de remediados e que, num mundo de pobres, o mais longe que se pode voar é até ao remedeio. Isto sim, seria justo. Isto seria humano. Isto seria equitativo. Não a absoluta igualdade, que não existe. Não esta disparidade obscena.
5 comentários:
Mas o nosso mundo não é assim :(
Mas devia ser :):)
Alguns desses objectos, são objectos de sonho. Mas porque ver horas é básico, qualquer pato-bravo, pode ter um relógio desse valor. O que me dana mesmo é que as melhores (e as mais caras também) guitarras do globo estão nas mãos desses mesmos patos-bravos, quando, alguns deles, nem sequer nem as sabem afinar, e muito menos tocar :( Mas agora me lembro, alguns desses patos, também acompanham com mulheres de sonho, mas quem lhes acerta as horas e as (des)afina, são outros. Os que o sabem fazer, e isso não se compra :)
A Antígona e este seu pensamento parece o Presidente Cavaco e as últimas declarações sobre os próprios rendimentos
Anónimo: Pelos vistos tanto eu como ele temos de cair na real, como dizem os nossos irmãos brasileiros. Infelizmente será a única coisa que temos em comum (eu e o Cavaco, entenda-se):)
Enviar um comentário