segunda-feira, 7 de maio de 2012

O Dia da Mãe

Passou-se entre folhados de frango e rolo de carne, arroz de grelos, muita salada e bolo de laranja. 

Passou-se entre nós – filhos e netos, um pai, duas mães. 

E passou-se também entre notícias, eleições, aniversários jornalísticos, textos em barda, êxtases de esperança e quedas livres, uma bipolaridade que deixa, na maior parte das vezes, tudo mais ou menos na mesma. 

Não, não creio que o mundo mude de repente só porque Hollande substituirá Sarkozi. Pois se ele não muda quando uma larga maioria de habitantes deste planeta quer que mude!

E quererá mesmo?! É que não basta desejar. Tem de se querer.

2 comentários:

Jardineiro do Rei disse...

A questão, Antígona, é realmente saber se as pessoas querem que mude alguma coisa. Eu acho que, cada vez mais, nos falta a capacidade de agir. Estamos amorfos, parados. Achamos que nos basta a indignação de café, a indignação pacífica. É ver os palpiteiros, os gurus, os pregadores dos nossos "media". Oas "fazedores de opinião". Todos eles têm a solução na manga. Todos eles são uma espécie de iluminados a quem os deuses bafejaram com a "verdade suprema"...
O Dia da Mãe, bem....eu acho que todos os dias deveriam ser "Dia da Mãe", "Dia do Pai", "Dia da Mulher". Aliás, todos os dias deveriam ser "Dia do Ser Humano".
Uff... Bela tirada a minha..

Um abraço

João

Alda Couto disse...

É verdade Jardineiro, bela tirada :)