Tudo é passível de ser apreciado sob vários pontos de vista.
Porque estarei eu, hoje, a fazer coisas que deveriam ter sido feitas quando tinha vinte anos? Porque me submeti pacificamente à vontade de alguém cujo medo de ser superado era o seu alimento, acreditando que o meu futuro estava traçado e que todas as coisas corriam «naturalmente»? Ou porque, na verdade, fui ociosa e, confortável que estava, quis acreditar que era esse o meu papel?
Na verdade, compreendo hoje, sempre ambicionei. O que se alterou, em determinado momento, foi a consciência de que aquilo que se conquista por mão própria tem um sabor bem diferente daquilo que se conquista por mão alheia. E foi nesse entretanto que recuei nas minhas convicções. Estaria eu disposta a continuar a minha submissão, agora que me reconhecia? Claro que não!
É tarde de mais? Talvez. Mas ainda a tempo de ter tentado e, quando me for embora levarei comigo essa força – a de ter tentado. Tenha ou não o tempo necessário para chegar ao fim, tentei. Numa época em que o medo é soberano, tentei. Quando muitos já não acreditavam, tentei.
Porque estarei eu, hoje, a fazer coisas que deveriam ter sido feitas quando tinha vinte anos? Porque me submeti pacificamente à vontade de alguém cujo medo de ser superado era o seu alimento, acreditando que o meu futuro estava traçado e que todas as coisas corriam «naturalmente»? Ou porque, na verdade, fui ociosa e, confortável que estava, quis acreditar que era esse o meu papel?
Na verdade, compreendo hoje, sempre ambicionei. O que se alterou, em determinado momento, foi a consciência de que aquilo que se conquista por mão própria tem um sabor bem diferente daquilo que se conquista por mão alheia. E foi nesse entretanto que recuei nas minhas convicções. Estaria eu disposta a continuar a minha submissão, agora que me reconhecia? Claro que não!
É tarde de mais? Talvez. Mas ainda a tempo de ter tentado e, quando me for embora levarei comigo essa força – a de ter tentado. Tenha ou não o tempo necessário para chegar ao fim, tentei. Numa época em que o medo é soberano, tentei. Quando muitos já não acreditavam, tentei.
E continuarei a tentar. Porque tentar é andar em frente, mesmo que às vezes nos pareça que não. Quem não tenta, não cresce. E é nessa luta, do tentar, que acabamos por nos conhecer.
1 comentário:
Clap, Clap, Clap. Outra vez, Clap, Clap, Clap. Com todo o respeito :)
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